Nesta segunda-feira, aconteceu a Formação de Vinhos de Portugal nível III, no Hotel Vitória, em Campinas. A aula faz parte da campanha da
Viniportugal para promoção dos vinhos portugueses, e conta com a participação do crítico de vinhos Rui Falcão. O objetivo da campanha é promover o conhecimento sobre as características e particularidades do vinho português, como forma de divulgação.
Neste curso nível III, Rui Falcão abrangeu todas os os assuntos que já havia falado no nível II. Porém este ano o tempo de curso foi bem maior, com duração de 7 horas, o que lhe permitiu entrar em mais detalhes a respeito de algumas regiões menores, às quais havia mencionado com muito mais brevidade da outra vez.
Sendo assim, falou da densidade de castas nativas, de como todas elas são efetivamente utilizadas, das vinhas misturadas; descreveu as influências climáticas e diversidade de relevo e solos, formando inúmeros micro-climas; mencionou as técnicas tradicionais de vinificação, como pisa a pé em lagares, e a tecnologia desenvolvida em Portugal de robôs que realizam a pisa; também citou a fermentação em ânforas de barro (lá, se diz talhas), que hoje se populariza no mundo, mas que em Portugal, há uns poucos produtores que sempre fizeram o vinho desta forma; comentou sobre os benefícios em se fazer vinhos em corte... enfim tudo que faz os vinhos portugueses se distinguirem do restante do mundo.
Após a introdução, veio a descrição das diversas regiões vinícolas do país, e junto, como não poderia deixar de ser, a degustação dos vinhos, de algumas delas. Como foram muitos, selecionei os que mais me agradaram, e os descrevo a seguir.