Apresentação

Quem sou

Me chamo Rodrigo Canabrava. Gosto de tomar vinho, e sou curioso, gosto de provar vinhos diferentes, de lugares diferentes, de uvas diferentes, de produtores diferentes. Devido a essa minha curiosidade, fiz vários cursos para enófilos, oferecidos pela Sociedade Brasileira de Sommeliers (antiga ABS Campinas), além de participar de ações de divulgação (Vinhos de Portugal, Comissão dos Vinhos Verdes, Comitê dos Vinhos da Provence, Comitê dos vinhos de Bordeaux, etc.). Sempre busco conhecer mais, e aprender mais, para saber a origem daquilo que bebo. Eventualmente, após anos de envolvimento, pesquisa e cursos, decidi me certificar como WSET3, e posteriormente como sommelier profissional (pela Sociedade Brasileira de Sommeliers).

Porque eu criei este blog

Quando vou viajar a uma região produtora, procuro relatos de pessoas que tenham visitado alguns produtores, para me ajudar a decidir qual(is) visitar. Igualmente, quando há um vinho que não conheço, procuro opiniões de outras pessoas, para ver se o vinho irá me agradar. Obviamente, o gosto de outros pode não ser igual ao meu. Por isso um número, uma nota, não significa nada para mim. Pelas palavras do autor, eu posso ao menos tentar inferir se a opinião dele (ou dela) é parecida com a minha, para saber se o vinho poderá me agradar também.

É claro que as palavras não são objetivas, por isso, é importante conhecer opiniões diferentes. Sobre alguns vinhos, há muitas opiniões registradas, mas muitos outros são menos comuns, e nem por isso, menos interessantes. Ou talvez exatamente por isso, merecem ser comentados. E por isso criei o blog: para registrar as minhas opiniões sobre os vinhos que tomei, os produtores que visitei, os pratos que harmonizei.

Do que trata o blog

Ele se trata de registrar as minhas experiências: com vinhos que acho que merecem ser comentados, dos produtores que visitei, das feiras em que compareci, da mala que comprei, etc.

Também gosto de conhecer o que há por trás de um rótulo: me importa saber quais são as características da região, quais são os valores de um produtor. Eu não acredito que se deva avaliar um vinho só pelo que apresenta na taça. Por isso, costumo descrever as características da região, do terroir, do produtor, ou do produto, que considero relevantes.

Também freqüentemente falo de harmonizações, entre vinho e comida. Para isso, conto com a ajuda da minha esposa e companheira Thais, sempre disposta a preparar algum prato diferente e delicioso, para harmonizar com algum vinho.

E por fim, o blog se chama Sobre vinhos e afins, pois não se limita exclusivamente a vinhos. Outras bebidas podem ser igualmente interessantes, complexas, e cheias de história. E quando achar oportuno, indico alguma que acho que vale a pena.


15 comentários:

  1. sou parecida com você... aprendendo pela experiementação e pelo estudo
    parabéns pela leveza do seu blog e por sua espontaneidade. abraço
    Nina

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    1. Olá Nina, obrigado pelo carinho.
      Desejo sucesso a você na sua busca pelo conhecimento, e sinta-se à vontade para compartilhá-lo aqui no blog. Abraço.

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    2. O comentário sobre os vinhos estrageiros, de há pouco, e a citação dos vinhos Chateau Duvalier, etc, é da autoria de Mário Alberto de Azevedo. de Aracaju/SE. Abraços.

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  2. Parabéns pelo blog. Fala-se e elogia-se muito os vinhos argentinos, chilenos e franceses. Acho que o bom vinho é aquele que agrada o nosso paladar e nos deixa bem no dia seguinte. No nosso Brasil há muito se produz bons espécimes. Não sou grande bebedor, mas lamento a inexistência no nosso mercado das marcas Chateau Duvalier, Baron de Lantier, Zahringer, etc.

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    1. Olá Mário, obrigado pela mensagem. Concordo com você: vinho bom é o que não te faz mal. O resto e gosto pessoal. Eu particularmente gosto muito dos vinhos portugueses, como é possível perceber pela quantidade de vinhos que já comentei de lá!

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  3. Ola Rodrigo. Sou apreciador do vinha LAMBRUSCO DI SORBARA - TINTO OU ROSE FRIZANTE.
    EM CAMPINAS NÃO ACHO MAIS. PODE ME DIZER ONDE VENDE ESTE VINHO AO VAREJO. AGRADECIDO. GILBERTO.

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    1. Prezado Gilberto,
      no momento, não sei de uma loja física onde possa encontrar Lambrusco de Sorbara. Eu já vi no supermercado Taquaral, mas não sei dizer se tem no momento.
      Mais garantido é na Internet, na www.wine.com.br. Volta e meia aparece dele no site.

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  4. Boa noite. Primeiramente parabéns pela abordagem do assunto, gosto muito de vinho mas tenho preferência por vinhos ou frisantes demi sec(ou meio doce) e estou pretendendo ir para Paris. Soube que na Europa é proibido a dição de açúcar nos vinhos, gostaria de saber qual vinho devo pedir que seja próximo a minha predileção? Obrigada antecipadamente.

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    1. Olá, boa noite. Obrigado pelo carinho.
      A França produz muitos vinhos meio doces, só com açúcar natural da uva, que podem ser classificados de demi-sec, ou moelleux. Podem ser tanto vinhos mais simples, classificados como "Vin de France", ou "Vin de Pas", ou mesmo vinhos com denominação de origem. Existe uma infinidade deles; basta procurar pelos termos demi-sec ou moelleux, no contra-rótulo das garrafas.

      Existem ainda algumas denominações de origem especializadas em vinhos meio doces, como por exemplo:
      - Pacherenc-du-vic-bilh,
      - Jurançon,
      - Cérons,
      - Monbazillac (podem ser doces ou meio doces),
      - rosé d'Anjou,
      - na região da Alsácia, pode procurar principalmente pelas uvas Gewurztraminer ou Muscat.

      A França não tem muita tradição de vinhos frisantes (ela é forte nos espumantes). Você poderá encontrá-los, mas cuidado com os muito baratos, pois podem ser horríveis fontes de enxaqueca. Quanto aos espumantes, existem inúmeros demi-sec, tanto Champagnes, quanto Crémants (de Limoux, de Bourgogne, d'Alsace, etc.).

      Espero que tenha ajudado.

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  5. Rodrigo: descobri seu site hoje. Ainda que tenha lido muito pouco, o pouco que li não apenas me fez curiosa como despertou -me simpatia por você e seu site. Pretendo ler, vagarosamente e saboreando seu saber sobre vinho. Vovó que sou, gosto de vinhos, mas não tenho conhecimento, só saber com sabor. Cadastrei-me na Sociedade da Mesa e estou me inteirando de um clube do vinho. Penso em adquirir na minha segunda compra o espumante NIT DEL FOC. preciso no entanto de alguma informação. Se for possível aguardo a sua. Seu site é delicioso, e vou segui-lo. Um abraço. Muito grata, Carmen Salgado

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    1. Olá Carmen, fico muito feliz que tenha gostado do pouco que leu! Espero que os próximos textos continuem a atender às suas expectativas.
      Com relação ao espumante Nit Del Foc, ele não é o melhor espumante que a Sociedade da Mesa já trouxe, mas é bom, dentro da faixa de preço. Não sei se você conhece bem outros Cavas. Comparado com outros espumantes, costumam ser mais encorpados (principalmente se comparado a espumantes brasileiros na mesma faixa de preço), e este não foge à regra. Além disso, ele é brut nature, que significa que é muito, muito seco. Comparando com o Codorníu Clasico (um Cava muito conhecido), creio que o Nit Del Foc é melhor, e mais barato. Espero ter ajudado.

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  6. Quanta perda de tempo.
    A regra é clara, gostou toma, não gostou pula.

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    1. Se acha perda de tempo o que está a fazer lendo blogs de vinho? Espero que o tempo que investe pesquisando lhe ajude a gostar mais e pular menos. A mim, me ajudou.

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  7. Boa tarde Prezado Rodrigo. (Que não é o meu Irmão ;) )

    Gostei muito do Seu Site, no Brasil encontra-se poucos lugares pela internet, com tamanho Conteúdo, muito Caprichado e Explicado, com certeza o visitarei mais vezes, Parabéns!!!
    E Muito Obrigado por compartilhar um conhecimento tão valioso par nós apreciadores de um Bom Vinho. Tenha um Ótimo Final de Ano, e Excelente 2023!
    Cordialmente.

    Rubens.

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    1. Obrigado eu, Rubens. Boas festas e feliz 2023!

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