31 de março de 2014

Bacalhau e Vinho Verde: treinando para a Semana Santa

Meus pais chegaram para me visitar, e foram recepcionados com Vinho Verde, claro. Começamos com o Quinta de Santa Cristina Escolha 2012. Servi, e fiz reparar como as bolhas do vinho são minúsculas: de acordo com o produtor, é evidência de que o gás é originário da fermentação, o que é o caso deste. Ao sentir o aroma, meu pai disse na hora: "Parece que Vinho Verde é feito de maçã verde!". Este, parece mesmo. Leve e refrescante!

26 de março de 2014

Escabeche de sardinha com Vinho Verde: Adega Ponte de Lima Loureiro

Na véspera, comemos um escabeche de sardinha, que a Thais preparou, e junto, tomamos um Vinho Verde. Uma delícia de noite. A garrafa de vinho foi embora, mas o escabeche, sobrou e muito, afinal, foi feito com um quilo de sardinhas, então imagina a quantidade total.

Sendo assim, repetimos o cardápio, mas com outro Vinho Verde. E o escolhido desta vez foi o Vinho Verde Loureiro 2012 da Adega Cooperativa Ponte de Lima. Vinho com 11% de álcool, 6,3 g/L de acidez total, pH 3,0, e 3,5 g/L de açúcar residual. Desta vez, tive o cuidado de provar o vinho antes de comer do escabeche, e a acidez nervosa dos Vinhos Verdes estava toda lá. Aromas cítricos, de limão mesmo, mesclados a maçã verde e até um pouco de maracujá. Este vinho tinha menos agulha que o da véspera. Enfim, um pouco diferente, mas igualmente bom.

25 de março de 2014

Escabeche de sardinha com Vinho Verde: Eira dos Mouros

Esta noite preparamos um escabeche de sardinhas. Thais comprou as sardinhas de manhã na feira (limpas, sem escamas, sem cabeça e sem a barrigada, mas com as espinhas e pele), e de noite começamos a preparação. Minha parte foi de sair de perto, e ela fez o restante. A receita é do pai dela, mas ela adaptou pra fazer sem cebolas, especialmente pra mim. Como eu teria a oportunidade de comer um escabeche sem cebolas, se não fosse por você, Thais?

23 de março de 2014

Montchenot branco 2013

Eu não costumo ter muita empatia pelos vinhos brancos sul-americanos, normalmente bombados e enjoativos. Porém, também não deixo que minhas experiências anteriores me impeçam de provar outros, vez ou outra, para reavaliar meus conceitos.

Este mês, tive a oportunidade de reavaliá-los. O vinho branco do clube Winelands foi o Montchenot 2013, feito da uva Chenin Blanc. Fiquei animado com ele, após conhecer mais a respeito do produtor, as Bodegas Lopez, de Mendonça, que costumam produzir vinhos num estilo mais europeu, como os tintos que passam 10 anos em tonéis. Além disso, ele tem apenas 12,1% de álcool, distinguindo-se das bombas sul-americanas (e sul-africanas) que encontramos por aí.

22 de março de 2014

Novos Vinhos Verdes chegaram ao mercado brasileiro

No final do ano passado, eu comentei a respeito de um acordo entre o Grupo Pão de Açúcar e a Comissão dos Vinhos Verdes, para importação de novos rótulos. Quem havia me contado foi o representante da Quinta de Santa Cristina, Iono Santos, quando fui conhecer seus produtos durante a Semana Mesa.
Pois os vinhos finalmente chegaram! Além de dois rótulos da Quinta de Santa Cristina, há uma dezena de outros, como os das Quintas dos Carapeços e Quinta da Raza, cujos vinhos comentei no final de 2012, na edição anterior da Semana Mesa.