31 de janeiro de 2013

Tsantali Rapsani 2009

Mais um vinho da vinícola Tsantali, e também no Carrefour, a R$25,69. Como eu gostei muito do vinho doce Cellar Reserve, resolvi provar este também.

A Tsantali é a maior exportadora de vinhos, com vinhedos e centros de vinificação espalhados em diversas regiões do país, apesar de mais concentrados na região norte. Ainda assim, é uma empresa familiar, de pouco mais de 120 anos, e atualmente na terceira geração.

29 de janeiro de 2013

Tsantali Cellar Reserve

Eu já vejo há algum tempo, no supermercado Carrefour, vinhos gregos da Tsantali, um grande produtor e exportador da Grécia. Eu ainda não tinha arriscado comprar nenhum, apesar da curiosidade. No entanto, nesta terça, alguns estavam em promoção, e resolvi provar este: Tsantali Cellar Reserve, que estava a R$19,90. É um vinho doce feito com a uva Mavrodaphne, e produzido com o processo de fortificação, em que a fermentação é interrompida na metade com a adição de aguardente de vinho.

A Mavrodaphne é tinta, autóctone da Grécia, e normalmente utilizada para a produção de vinhos doces, principalmente na região próxima à cidade de Patras, na península do Peloponeso, onde dá nome à Denominação de Origem do vinho: Mavrodaphne de Patras.

O vinho tem cor castanha, resultado do período de 5 anos envelhecendo em barris de carvalho francês. Tem aromas intensos de frutas secas como tâmaras, figos secos, e uvas passas. Também apresenta um toque tostado, tendendo a coco queimado. Tem uma acidez muito boa, que deixa redondos os teores de açúcar e álcool (18%). Nem sonhando ele equivale a um Porto de 30 anos, como anuncia o site do importador, mas é muito agradável, e vale cada centavo. Recomendo resfriá-lo ligeiramente, por volta dos 15ºC, e servi-lo acompanhado de queijo gorgonzola com geléia de figo.


19 de janeiro de 2013

Pisco

Em 2005, em viagem com meu irmão pela Bolívia e Peru até Machu Picchu, conheci o pisco sour. Por farra, tomamos vários deste drinque nacional peruano, feito com limão, açúcar, clara de ovo, e pisco, o aguardente de uva típico do Peru. No entanto, não demos a devida atenção ao destilado em si.

Em 2011, em Santiago do Chile, finalmente aproveitei a oportunidade de provar o pisco puro, só que o chileno. Era o Alto del Carmen Envejecido. Um aroma inconfundível, frutado, macio no palato. Me encantei com o pisco, e trouxe uma garrafa para casa. É feito de uvas Moscatel, destilado duas vezes (consultando posteriormente, aprendi que a segunda destilação deixa a bebida com 70% de teor alcoólico, sendo utilizada água desmineralizada, para diluir a bebida, até o teor alcoólico desejado, de 40%), e envelhecido em madeira por dois anos, que lhe confere sua cor âmbar. Servido em copo de whisky, com uma pedra de gelo... o pisco evaporou!

5 de janeiro de 2013

Borbulhas abaixo e acima d'água

Já era hora de soltar as primeiras borbulhas do ano. Não estou falando de abrir o Champagne, e sim, sair para mergulhar. Pela terceira vez, embarquei em Parati, no Enterprise, para um fim de semana de gula e mergulhos pela Ilha Grande. O Enterprise é um barco de live aboard de mergulho, com um grande chef, o Chello, argentino gente boa, que há 3 anos prepara cardápios elaborados, dignos de um jantar no seu restaurante favorito. Ou, como costumamos dizer, o Enterprise é um live aboard onde vamos comer, e aproveitamos para mergulhar entre as refeições.

Para tornar o fim de semana ainda mais especial, no sábado foi aniversário de uma colega mergulhadora, e alguns de seus amigos organizaram uma surpresa, levando alguns vinhos e espumantes para comemorarmos. Dentre todos os rótulos, um especial merece ser comentado. Eu não era um aficcionado por Champagnes, mas acho que virei, pelo menos por este: Piper-Heidsieck Brut.

1 de janeiro de 2013

Retrospectiva Sociedade da Mesa

À medida em que eu ia me aprofundando no mundo dos vinhos, crescia minha vontade de participar de algum clube de vinhos. Acompanhei mais ou menos de longe os sites do ClubeW e da Sociedade da Mesa, por algum tempo, enquanto avaliava se realmente estava pronto para dar este passo. Quando finalmente eu decidi ingressar em um deles, acabei escolhendo a Sociedade da Mesa.

Retrospectiva Sociedade da Mesa - parte 2

(continuação...)

Castas pouco conhecidas

Durante este ano em que me associei ao clube, pude perceber uma grande variabilidade de castas, inclusive algumas pouco comuns em vinhos disponíveis no Brasil. Além do Verdejo e Monastrell espanhóis, recebi os seguintes vinhos: