24 de abril de 2018

Vinho Verde Tapada do Marquês Arinto



Todos os anos, com a Semana Santa aumenta a oferta de bacalhau e de Vinhos Verdes, uma parceria para o almoço da Sexta-Feira Santa bastante difundida no Brasil, principalmente entre os descendentes de portugueses. Eu sei, a Semana Santa já passou faz tempo... mas os Vinhos Verdes atrasaram este ano, e quase não chegaram a tempo para acompanhar o bacalhau. Somando isso à falta de tempo, só agora pude postar minhas impressões a respeito de alguns novos Vinhos Verdes que acabaram de chegar.

16 de abril de 2018

Mais um vinho chileno que foge do lugar-comum

Os vinhos chilenos são os mais importados do Brasil, e abarrotam as prateleiras dos supermercados com vinhos básicos, de qualidade constante; mas ao mesmo tempo sem personalidade, padronizados, aburridos. Normalmente se restringem a vinhos monovarietais, de Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenère, Syrah, Chardonnay ou Sauvignon Blanc; na grande maioria, são oriundos dos maiores produtores, e quase sempre das mesmas regiões do Vale Central: Maipo, Cachapoal ou Colchagua.

Mas o Chile produz muito mais do que isso: muitos sabores distintos, para todos os gostos. A 'expansão' da fronteira vinícola que vem ocorrendo desde o final do século passado nos tem trazido muitos vinhos interessantes, que fogem do estereótipo dos vinhos 'Coca-cola' do Vale Central. Eles têm sido direcionados principalmente ao mercado externo, e vários deles estão disponíveis nas nossas importadoras.

11 de abril de 2018

Villalobos Carignan Viñedo Silvestre 2014

Vinhas velhas de Carignan no Chile, que foram abandonadas no passado, mas têm sido resgatadas na última década, estão mais associadas ao Vale do Maule, como comprova o projeto Vigno. Mas o vinhedo silvestre de Enrique e Rita Villalobos são uma exceção à regra: plantado entre as décadas de 1940 e 1950, na zona costeira do Vale de Colchagua, o vinhedo passou 60 anos abandonado. Os 4 hectares de vinhas foram tomados pelo mato, e pela mata; e as videiras sobreviveram e cresceram sem intervenção humana, em meio à vegetação.

6 de abril de 2018

Bulgarian Heritage Mavrud Rosé 2016


Tenho um amigo que dificilmente gosta de vinhos rosés: pra ele elogiar um rosé, tem que ser mesmo muito bom. Mas de vez em quando, eu insisto em levar um. Outro dia, fizemos um churrasco à beira da piscina, e levei o Bulgarian Heritage Mavrud Rosé 2016, que recebi pelo clube de vinhos Winelands. E já no primeiro gole, meu amigo elogiou o vinho pra caramba. E eu não poderia deixar de concordar: é um belo rosé.