tag:blogger.com,1999:blog-72657640757919312782024-03-18T00:02:03.758-03:00Sobre vinhos e afinsUm espaço onde relato minhas experiências no mundo dos vinhos.
<br>
E eventualmente, também experiências relativas a outras bebidas.Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.comBlogger570125tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-59314038844564219192024-02-13T19:27:00.001-03:002024-02-13T19:28:47.696-03:00Vermute Soberbo<p>Há alguns meses, escrevi a respeito de um vinho, que por ser aromatizado, perdeu o status, e passou a ser classificado como <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2023/06/vinho-aromatizado.html" target="_blank">bebida a base de vinho</a>. Aromatizar vinhos com outras substâncias é algo que remonta pelo menos à Grécia Antiga; e hoje em dia, as bebidas a base de vinho não são nada incomuns. A categoria mais conhecida é a dos vermutes.</p>
<p>Vermute é uma bebida a base de vinho, em que é adicionado álcool, açúcar, e aromatizada a partir de ervas, raízes, frutos e flores, sendo muito comum o uso de artemísia, a mesma planta que dá sabor ao absinto. Inclusive, o nome da bebida vem de <i>Wermut</i>, nome da planta em alemão. A infusão de ervas, entre elas a artemísia, em vinhos ou em álcool, foram muito comuns desde os gregos como remédio; e o costume se manteve até por volta do Século XVIII, época em que estas bebidas passaram a ser usadas como aperitivo, dando origem a muitos vermutes (infusões a base de vinho), e <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2018/11/cointreau-e-as-origens-do-triple-sec.html" target="_blank">licores</a> (a base de álcool).</p>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-V8wwKua6Acs2sN2mDkEv2F9rnjr7CQzRpEaXx7oPMuEc45yKFQmqK67RBZh-DSwQKctbGeErejxxJPPTr7epflwNxeqv2dluGoc0b24QwCFfcAVjCFZpbnXpB6KaySO3naVDWkwl13cWq_geaPNpirH-6Nh2KmZaU-tOGWW97FZZhkEhpiZrw7y05qQA/s1445/20231017_223919.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1084" data-original-width="1445" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-V8wwKua6Acs2sN2mDkEv2F9rnjr7CQzRpEaXx7oPMuEc45yKFQmqK67RBZh-DSwQKctbGeErejxxJPPTr7epflwNxeqv2dluGoc0b24QwCFfcAVjCFZpbnXpB6KaySO3naVDWkwl13cWq_geaPNpirH-6Nh2KmZaU-tOGWW97FZZhkEhpiZrw7y05qQA/s600/20231017_223919.jpg" width="600"></a></div>
<a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2024/02/vermute-soberbo.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-76031724099891963382023-12-10T21:24:00.001-03:002023-12-11T18:28:23.753-03:00Conde de Cantanhede Blanc de Noirs<p>Portugal produz uma vasta gama de espumantes, com uma infinidade de castas diferentes. Mas se tem uma que se destaca em qualidade neste estilo é a Baga. Esta variedade, mais conhecida pelos tintos tânicos da Bairrada, tem o que precisa para produzir grandes espumantes. Não à toa, a Bairrada é hoje a referência nacional neste estilo.</p>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiKliZtHaJH1uX-5bBvIgzx6p9nGOcBF5_f-1UpdVhz_wYtboETqyZNhl4D-fraATrLpKuMvsVAV40zYc0z-beq-4R4dWCPdt9oW5lIH9xc7UuSyrHCs7wSNrLnm5rziUdt9_PJ2qPvGUqpy4JBlsfEA38IQLc2tGtbOqsAaXXUddeImE4lABdn3ZgN0ZU/s3313/Blanc%20de%20Noirs.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="2375" data-original-width="3313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiKliZtHaJH1uX-5bBvIgzx6p9nGOcBF5_f-1UpdVhz_wYtboETqyZNhl4D-fraATrLpKuMvsVAV40zYc0z-beq-4R4dWCPdt9oW5lIH9xc7UuSyrHCs7wSNrLnm5rziUdt9_PJ2qPvGUqpy4JBlsfEA38IQLc2tGtbOqsAaXXUddeImE4lABdn3ZgN0ZU/s600/Blanc%20de%20Noirs.jpg" width="600"></a></div>
<p></p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2023/12/conde-de-cantanhede-blanc-de-noirs.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-53102145809319490322023-10-22T19:07:00.001-03:002023-10-22T19:09:16.491-03:00Vinha Solo Merlot 2009<p>Desde que me mudei para Portugal, praticamente só tenho tomado vinhos portugueses. Não foi nenhum esforço, pois há imensa diversidade e qualidade. Entretanto, é muito raro encontrar aqui vinhos sulamericanos; e brasileiros, nem pensar. Por isso, na minha última viagem ao Brasil, dei uma pausa nos portugueses, e aproveitei para matar a saudade dos vinhos brasileiros.</p>
<p>Fiz minhas encomendas pela Internet, e quando lá cheguei, já estavam à minha espera. Um dos vinhos que comprei foi o <b>Vinha Solo Merlot 2009</b>. Não conhecia a vinícola, mas a oportunidade de provar um vinho evoluído, somado a um baixo risco de R$78, encomendei duas garrafas. Normalmente não me arrependo dos vinhos que compro pelo <a href="https://www.vinumday.com.br/" target="_blank">Vinumday</a>, e este não foi exceção.</p>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicQPJ27ijo4j5tm1F1nUUbAAgUeAxL1EgO6n09sbj5i6cbzTRKqg98eLU-7gf6OiJ-AqVfVoihdsjEGffKQ4NBWN5-xkb7IeTGU4Iuxoxy02lQ5UgbHsUsHpocQJUlp5pB70BZSx1Z76xVW-zSFwy4bgF0RWm0k8zNfK4BkcI3Q5WF5mWijeDaX2H5xsoh/s1445/Vinha%20Solo%20Merlot.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1084" data-original-width="1445" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicQPJ27ijo4j5tm1F1nUUbAAgUeAxL1EgO6n09sbj5i6cbzTRKqg98eLU-7gf6OiJ-AqVfVoihdsjEGffKQ4NBWN5-xkb7IeTGU4Iuxoxy02lQ5UgbHsUsHpocQJUlp5pB70BZSx1Z76xVW-zSFwy4bgF0RWm0k8zNfK4BkcI3Q5WF5mWijeDaX2H5xsoh/s600/Vinha%20Solo%20Merlot.jpg" width="600"></a></div>
<a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2023/10/vinha-solo-merlot-2009.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/05931788276736940298noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-63335311739470526322023-09-16T11:50:00.004-03:002023-12-11T18:53:07.831-03:00As origens da Syrah<p>Um dos vários mitos a respeito da origem da <i>Syrah</i>, é que seria original da Pérsia (Irã), onde há uma cidade de nome <i>Shiraz</i>. De lá, teria sido levada para a França. Segundo essa lenda, a Austrália teria mantido o nome correto da uva, enquanto que na França, ele teria sido afrancesado para <i>Syrah</i>.</p>
<p>No entanto, esta e outras hipóteses de sua origem foram completamente enterradas com as conclusões obtidas dos estudos genéticos: a <i>Syrah</i> é de origem francesa, e nasceu do cruzamento entre duas variedades francesas, que eram e são cultivadas ao redor da provável região de origem - e de excelência - o norte do vale do <i>Rhône</i>.</p>
<p></p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2023/09/as-origens-da-syrah.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-15317372144075330562023-06-25T05:34:00.002-03:002023-09-05T19:27:36.767-03:00Vinho aromatizado<p>A produção de cerveja permite uma infinidade de adições com o fim de incrementar o sabor da bebida: frutas, plantas aromáticas, café, chocolate, mel, mandioca... e até aromas artificiais (ou "idênticos" aos naturais), como em algumas cervejas pseudo-gourmets.</p>
<p>Mas com o vinho, não é bem assim. Há sim, várias substâncias que se podem adicionar (legalmente) ao vinho, mas são raras as adições permitidas que visam adicionar sabores. Há, por exemplo o carvalho, principalmente se usado em infusão com <i>chips</i> (<a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/p/do-uso-do-carvalho.html" target="_blank">mais detalhes</a>), e a resina de pinho (neste caso, exclusivamente no <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2015/12/retsina-com-frutos-do-mar-no-chef-theo.html" target="_blank">Retsina</a>). O produtor pode sim, adicionar aromas ao seu vinho; só não poderá mais chamá-lo de vinho. No Brasil, a legislação dá o nome dúbio de "vinho composto". A legislação européia, por sua vez, dá um nome mais claro: bebida aromatizada a base de vinho.</p>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNE4Yw2DcPsxvFJjJLdNjnW6wA_cTbYGOJOLH-BKfNyqdeqYIsASIiLG9jTUErqQY_AY1xkAVI44DO3IOKVVNaeDH4mGDVjHXsv_b8N44fbnC-ZP06mKWGek4Ajpm_tHdummSYlYWLZ_vamREXMSAcN45CJnzliR_rHm36aMdjluC3RLiEVuhypI5ORA/s1395/20230528_125458.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1238" data-original-width="1395" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNE4Yw2DcPsxvFJjJLdNjnW6wA_cTbYGOJOLH-BKfNyqdeqYIsASIiLG9jTUErqQY_AY1xkAVI44DO3IOKVVNaeDH4mGDVjHXsv_b8N44fbnC-ZP06mKWGek4Ajpm_tHdummSYlYWLZ_vamREXMSAcN45CJnzliR_rHm36aMdjluC3RLiEVuhypI5ORA/s600/20230528_125458.jpg" width="600"></a></div>
<p><span></span></p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2023/06/vinho-aromatizado.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-67964513566359033642023-05-23T20:04:00.000-03:002023-05-23T20:04:26.258-03:00Aguardente vínica velhíssima 1966<p>No Brasil, a aguardente vem da cana-de-açúcar; mas em Portugal, (salvo raras excepções) vem da uva. São muito tradicionais a aguardente vínica - que provém da destilação do vinho - e a aguardente de bagaceira - obtida do bagaço (como a <i>grappa</i> italiana). E aproveitando a minha nova fase da vida em Portugal, tenho conhecido um pouco mais a respeito destes e outros destilados de cá.</p>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic_tPMx8WjM8hUeHJhqFIMO-ZYsUfm4R7FBfF1BtRK8Pf7rB6ci9JoDst9WQT-MEZ-Yx3aWl3ogU4hw8msg-8mQEIp3_iFE3DUSi3w1LSUhMfNd2mvUI_Vf1-XKv-BcgaNTKht3vLmj2ZygT5UabU_9ppZogRhWodzezCMo1IhCgzxFp71IuNrQYV_Wg/s1166/20211108_222730.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1166" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic_tPMx8WjM8hUeHJhqFIMO-ZYsUfm4R7FBfF1BtRK8Pf7rB6ci9JoDst9WQT-MEZ-Yx3aWl3ogU4hw8msg-8mQEIp3_iFE3DUSi3w1LSUhMfNd2mvUI_Vf1-XKv-BcgaNTKht3vLmj2ZygT5UabU_9ppZogRhWodzezCMo1IhCgzxFp71IuNrQYV_Wg/w592-h640/20211108_222730.jpg" width="592"></a></div>
<a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2023/05/aguardente-vinica-velhissima-1966.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-34643688338799285202023-02-15T21:52:00.000-03:002023-02-15T21:52:17.130-03:00Villa Oeiras Superior<p>Bastou a mim tomar conhecimento da história - e da simples existência - do raro vinho de Carcavelos, para desejar prová-lo. Morando no Brasil, não era fácil, havia de vir comprá-lo em Portugal, ou ao menos encomendar uma garrafa a alguém. O preço não era impeditivo, tive a oportunidade, e relatei minha experiência <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2018/09/villa-oeiras-carcavelos.html" target="_blank">nestas páginas</a>.</p>
<p>Hoje, morando em Portugal, é bem mais fácil adquirir uma garrafa deste raro e delicioso vinho. O preço continua atraente, diante de tanta qualidade, e comprei uma garrafa do <b>Villa Oeiras Superior</b>. É o mesmo produtor da garrafa que tomei há quase 5 anos, mas este vinho tem mais tempo de envelhecimento: 15 anos, em barricas de carvalho português e francês.</p>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt7XAut8BoFvqWspL62tBZUVZJoT0LktuwDOJByjL3yrwGwlGaeEyPYOMQeNWG9pqJkzTjXQb1xvvGS8QVGKNT0ZSQiOuKll0h0KDshJnFJVCAqL6_XQsyMHVhG0yI9o33_sHUWk-PYm81MSQ_9gYKugxqLoYrUwySMnl5RYRLXX287bloGrSUpZgnIg/s1026/20230211_162534.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="600" data-original-height="1026" data-original-width="1022" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt7XAut8BoFvqWspL62tBZUVZJoT0LktuwDOJByjL3yrwGwlGaeEyPYOMQeNWG9pqJkzTjXQb1xvvGS8QVGKNT0ZSQiOuKll0h0KDshJnFJVCAqL6_XQsyMHVhG0yI9o33_sHUWk-PYm81MSQ_9gYKugxqLoYrUwySMnl5RYRLXX287bloGrSUpZgnIg/s600/20230211_162534.jpg"></a></div>
<p></p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2023/02/villa-oeiras-superior.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/05931788276736940298noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-60008345749569552912022-10-12T17:56:00.004-03:002023-11-04T20:39:38.837-03:00Bastardo na Madeira<p>De uma lista de mais de 20 castas outrora comumente utilizadas na produção de Vinho Madeira, muitas caíram em desuso ao longo do Século XX. Algumas castas anônimas, cultivadas em quantidades minúsculas, ainda entram em lotes de vinhos sem denominação de casta; outras teriam sido mesmo extintas. É o caso da Bastardo.<span></span></p>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghVS0Ystp2-YJEO3MMECdI4sW3LFLqWbPep_T9eSItax10-wPIVyYhOCjV0XcGuIhjYBcDzeVRZnqMZZxuxajuHOBqDlHjCW3xOfGZalHvj6DZfBtXEAUwPyxfaoTa9jkRE9fRFpWwcpX3y4vkzif0-7-CTzTe7Sk2ypnKV6XbRWzySQrgOIEAe9JD4A/s1548/Barbeito3Pipas.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1368" data-original-width="1548" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghVS0Ystp2-YJEO3MMECdI4sW3LFLqWbPep_T9eSItax10-wPIVyYhOCjV0XcGuIhjYBcDzeVRZnqMZZxuxajuHOBqDlHjCW3xOfGZalHvj6DZfBtXEAUwPyxfaoTa9jkRE9fRFpWwcpX3y4vkzif0-7-CTzTe7Sk2ypnKV6XbRWzySQrgOIEAe9JD4A/s600/Barbeito3Pipas.jpg" width="600"></a></div>
<p></p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2022/10/bastardo-na-madeira.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/05931788276736940298noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-11896018525587940112022-07-26T17:54:00.004-03:002022-07-26T17:54:31.755-03:00Soalheiro Terramatter 2015<p>A Alvarinho é uma variedade bastante eclética. De um lado ou do outro da fronteira (Portugal e Espanha), é bastante comum que o mesmo produtor faça diferentes estilos de vinho Alvarinho, aplicando diferentes técnicas de vinificação: maceração pré-fermentativa, fermentação em barris, conversão malolática, estágio sur lies com ou sem <i>bâtonnage</i>, estágio em madeira... ou nenhuma dessas técnicas. Um que eu ainda não tinha provado era um Alvarinho engarrafado sem filtragem. O primeiro, foi o <b>Soalheiro Terramater 2015</b>.</p>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6YPT5skf0qs62jEYXuyCPjef-s2p9oMy7dX8HbXK5kdn4MwajibXbu53EXnzmahbi5AHTaGxhJxinwIxJfVD7kLV-EQpfcPmKQP6YxOhje4kTFjMbtCnV5yScFGTk6ajSxIXmmpVVufaaGKkC21UP3k5C56ScirgWoxZkl_k-maGdHHzqpIbjGyj8xw/s1545/Soalheiro%20Terramatter.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1420" data-original-width="1545" height="589" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6YPT5skf0qs62jEYXuyCPjef-s2p9oMy7dX8HbXK5kdn4MwajibXbu53EXnzmahbi5AHTaGxhJxinwIxJfVD7kLV-EQpfcPmKQP6YxOhje4kTFjMbtCnV5yScFGTk6ajSxIXmmpVVufaaGKkC21UP3k5C56ScirgWoxZkl_k-maGdHHzqpIbjGyj8xw/w640-h589/Soalheiro%20Terramatter.jpg" width="640"></a></div>
<p><span></span></p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2022/07/soalheiro-terramatter-2015.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-1598832709852380182022-04-24T18:50:00.002-03:002022-04-25T11:00:11.466-03:00A longevidade da Loureiro<p>Este ano, voltei a participar da Essência do Vinho - Porto; desta vez, como morador da cidade. Uma das atividades que me chamou a atenção na feira, e que não pude deixar de participar, foi a degustação <b>Loureiro, a Estrela do Lima</b>, que prometia abordar a capacidade de envelhecimento desta variedade.</p>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAsHp0T2gWxtDEIrQ4TkIHl7kf2VWhDj4-CSUh4Ji1OfwfivN-HcflO8Kng5pD_yj6AfgrrEHu1WOKInLC_yqmVUvchb16MAsq3qGqIm83QbbtPlFk9HVT9qDgMjjpIsQG4BxPAUon2fC0fO7g7-t1UTIoPrvkKLcL85xZp441xYSMZzxm6cRTt80TNg/s1418/Loureiro%20-%20A%20estrela%20do%20Lima.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="874" data-original-width="1418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAsHp0T2gWxtDEIrQ4TkIHl7kf2VWhDj4-CSUh4Ji1OfwfivN-HcflO8Kng5pD_yj6AfgrrEHu1WOKInLC_yqmVUvchb16MAsq3qGqIm83QbbtPlFk9HVT9qDgMjjpIsQG4BxPAUon2fC0fO7g7-t1UTIoPrvkKLcL85xZp441xYSMZzxm6cRTt80TNg/s600/Loureiro%20-%20A%20estrela%20do%20Lima.jpg" width="600"></a></div>
<a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2022/04/a-longevidade-da-loureiro.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/05931788276736940298noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-48514035043983454372022-03-01T12:22:00.000-03:002022-03-01T12:22:15.477-03:00Quinta do Canto Garrafeira 1994<h4>Ou, De Quando um <i>decanter</i> é realmente útil</h4>
<p>Já li por aí em algum lugar na Internet, algum "digital influencer" dizer que os decanters são um acessório completamente supérfluo, de esnobismo. É verdade que não é qualquer vinho que se irá beneficiar dele. Mas quando abrimos um vinho como o <b>Quinta do Canto Garrafeira 1994</b>, é que vemos o quanto um decanter pode ser importante.</p>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiGP6gYUBjU7cDKTB58hO1iOmyWBZWsi8j1l8OpR0hiT8-QkaK9qxaQdAgCdl9uAWlSyeOCt5nbTbtiTib4D1Max4K8hQT8tHMv0QwkbsUJVqCXT5echaJtfgin1tKhso32XVNtbKnRybyAPfBH2ud1WMm2F6U6EOcmoFifhQy_YTQyevYU3mDlbX7hyA=s1548" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="600" data-original-height="1400" data-original-width="1548" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiGP6gYUBjU7cDKTB58hO1iOmyWBZWsi8j1l8OpR0hiT8-QkaK9qxaQdAgCdl9uAWlSyeOCt5nbTbtiTib4D1Max4K8hQT8tHMv0QwkbsUJVqCXT5echaJtfgin1tKhso32XVNtbKnRybyAPfBH2ud1WMm2F6U6EOcmoFifhQy_YTQyevYU3mDlbX7hyA=s600"></a></div>
<a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2022/03/quinta-do-canto-garrafeira-1994.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-15818668772533065652022-02-12T06:48:00.000-03:002023-06-25T05:48:43.396-03:00César, rara variedade borgonhesa, no Chile<p>Como vimos na <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2018/02/historia-do-vinho-chileno.html">História do vinho chileno</a>, o Chile importou muitas variedades francesas a partir de 1818 (sua independência), ou seja, bem antes da filoxera atingir a Europa. A existência de uma variedade chamada <i>Romano</i> em solo chileno, provavelmente data dessa época.</p>
<p>Na França, conhecida como <i>César</i> ou <i>Romain</i>, é uma variedade de que quase não se houve falar, uma das poucas exceções numa Borgonha dominada por <i>Pinot Noir</i> e <i>Chardonnay</i>, cultivada quase exclusivamente na comuna de <i>Irancy</i>. Ambos nomes pelo qual é conhecida remetem a uma origem na Roma Antiga, hipótese que foi posta em cheque com a descoberta de seu parentesco. Exames de DNA determinaram que ela é uma <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2021/12/a-linhagem-das-noiriens.html">descendente da Pinot Noir</a>; e portanto, improvável que tenha sido trazida até ali pelos romanos.</p>
<a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2023/06/cesar-rara-variedade-borgonhesa-no-chile.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-14101357841461796722022-01-18T20:29:00.000-03:002022-01-18T20:29:00.569-03:003 jovens negras<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCpWgRoHIi5M5nSSTtetTbBb_v6UDbeCQbd2YkGkn1X7Cj_5TlJEoOc76fLeRVXlE9vwyB5KkXO6Ijz8sH0vdzynSz4FLqK12poaRCtAD8_D-19f9jQMjq5f0CHrPALAf_kZ5mlmqqANqs/s1542/3_fete_negre.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="600" data-original-height="1053" data-original-width="1542" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCpWgRoHIi5M5nSSTtetTbBb_v6UDbeCQbd2YkGkn1X7Cj_5TlJEoOc76fLeRVXlE9vwyB5KkXO6Ijz8sH0vdzynSz4FLqK12poaRCtAD8_D-19f9jQMjq5f0CHrPALAf_kZ5mlmqqANqs/s600/3_fete_negre.jpg"/></a></div>
<p>
Três jovens negras: esse é o significado do nome do vinho <b>3 Fete Negre</b> da <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/search?q=aurelia">Aurelia Vişinescu</a>. Um corte que leva 3 vezes a variedade <i>Fetească Neagră</i> (tantas vezes mencionada neste <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/search/label/Feteasc%C4%83%20Neagr%C4%83">blog</a>), porém de 3 anos diferentes. Neste que é da <i>Seria 6</i>, nomeado por edições, por não ser safrado, é um corte das safras 2014, 2015 e 2016, que passaram ao menos 18 meses estagiando em barricas de carvalho romeno.
<p>
O vinho é da <i>DOC - CT Dealu Mare</i>, a mais famosa e reconhecida DOC romena (e também já diversas vezes mencionada <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/search?q=dealu+mare">por aqui</a>). E como curiosidade da <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2015/09/romenia.html">legislação romena</a>, vale a menção à sigla CT, de <i>Culesul Tarziu</i>. Literalmente, significa sim, colheita tardia. Mas nada tão tardia assim, tal como estamos acostumados à expressão, em vinhos doces. No caso da Romênia, talvez seja melhor traduzido como "uvas sobremaduras", indicando que ficaram no pé um pouquinho mais do que a "plena maturação", para resultar em um vinho com taninos mais polidos, e aromas a frutas mais maduras, até mesmo um pouco compotadas.
<p>
É um vinho de cor rubi intensa, corpo médio/alto, com taninos polidos e bem presentes (M+), e acidez na medida (M+). Nos aromas, salta da taça o chocolate (que associo ao carvalho romeno), mas também há geléia de amora, mirtilo, um pouco de figo, tostado, notas de especiarias doces, como cravo e pimenta-da-Jamaica. Sua estrutura lhe permite ser guardado ainda por muitos anos. Esta última garrafa, ainda guardei por um par de anos, mas as circunstâncias não me permitiram guardá-la por mais.
Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-59603776657660182372021-12-08T11:48:00.007-03:002022-12-19T16:09:01.367-03:00A linhagem das NoiriensAlém de uma das principais variedades do mundo, e queridinha da maioria dos <i>connoisseurs</i> de vinho, a <i>Pinot Noir</i> é também uma das variedades mais antigas, dentre as que continuam em produção. Seu primeiro registro data de 1283, sob o nome <i>Moreillon</i>, mas há teoria aceita de que possa ter pelo menos 2000 anos. E todo esse tempo trouxe duas conseqüências:
<ul>
<li>ela possui uma grande variabilidade clonal. Alguns clones são tão distintos, que são tomados por variedades diferentes, como o caso de <i>Pinot Blanc</i>, <i>Pinot Gris</i>, <i>Pinot Meunier</i> e <i>Pinot Precoce</i>.</li>
<li>ela gerou uma infinidade de outras variedades pelo cruzamento natural, ao longo dos séculos, como é o caso da <i>Chardonnay</i> e da <i>Gamay</i>.</li>
</ul>
<p>A <i>Pinot Noir</i>, junto aos seus clones e descendentes, são classificados na ampelografia (o estudo das variedades de uva) como a família das <i>Noiriens</i>, sendo este um sinônimo, em desuso, da <i>Pinot Noir</i>.
<span></span></p>
<p></p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2021/12/a-linhagem-das-noiriens.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-7386743676360142732021-11-13T12:44:00.003-03:002022-02-12T00:14:07.613-03:00Zaranda Cinsault 2018<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPdp7QUpskB0kWL7OeJJ5f8ik3X5zLj8FlWgp8AKvPqgp0YGrB8DWagBe5HRAwxKjoiqCE8euzeWcyctKHmD9ZCUEj8giK3skbpABHY9mLO6S3cIvnZXtIWk-kK8Q0zs3SCbV8p24vU_Ay/s1354/Zaranda.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="879" data-original-width="1354" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPdp7QUpskB0kWL7OeJJ5f8ik3X5zLj8FlWgp8AKvPqgp0YGrB8DWagBe5HRAwxKjoiqCE8euzeWcyctKHmD9ZCUEj8giK3skbpABHY9mLO6S3cIvnZXtIWk-kK8Q0zs3SCbV8p24vU_Ay/w640-h416/Zaranda.jpg" width="640" /></a></div><br />Já faz tempo que comentei (<a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2018/02/historia-do-vinho-chileno.html">aqui</a>) como o Chile tem produzido mais e mais novidades, reciclando seu passado vinícola. Há os vinhos fermentados em <i>tinajas</i>, as vinhas velhas de <i>Carignan</i>, e os "<i>pipeños</i> de boutique". A bola da vez é a <i>Cinsault</i>, que já nos últimos anos, temos tido a oportunidade de ver no mercado brasileiro. Não deve ter o mesmo apelo que um <i>Vigno</i>, pois se tratam de vinhos mais leves e perfumados, características que agradam a grande parte dos consumidores, mas não rendem notas tão altas em concursos e avaliações.
<p>
A <i>Cinsault</i> é originária do sul da França, entre o <i>Languedoc</i> e a <i>Provence</i>, e é amplamente cultivada. É muito usada para vinhos rosés, mas não vemos com tanta frequência nos rótulos, pois é usada com muito mais frequência em cortes, seja em rosés ou tintos. É uma variedade de bagos grandes, casca fina, pouca matérias corante, poucos taninos, produtiva e resistente ao calor e a condições de seca. Por isso, é muito cultivada no Marrocos, no Líbano, e na África do Sul.
</p><p>
Sua história no Chile é muito similar à da <i>Carignan</i>. Por ser muito produtiva, foi uma das variedades mais cultivadas do mundo nas primeiras décadas pós-filoxera (devido ao mar de vinhos do <i>Languedoc</i>). No Chile, foi plantada com subsídios do governo, em substituição à <i>País</i> (a variedade usada nos <i>pipeños</i>), como forma de aumentar o valor dos vinhos produzidos no "sul" (à época, principalmente <i>Maule</i> e <i>Itata</i>). A <i>Carignan</i> foi a preferida no <i>Maule</i>, enquanto a <i>Cinsault</i> foi mais plantada mais no <i>Itata</i>. À época, o replantio não trouxe os resultados esperados, e o que não foi replantado, foi abandonado. E nos últimos anos, essas vinhas que estavam ao abandono têm sido encontradas e recuperadas pelas mãos de enólogos visionários.
</p><p>
A <a href="https://www.zaranda.cl/vina-zaranda/" target="_blank">Viña Zaranda</a> é um desses casos. Ela foi criada apenas em 2011 por Juan Ignacio Acuña, Chef e sommelier, para reconverter os vinhedos da família, em <i>Coelemu</i> (zona de Costa), <i>Itata</i>, em uma produção de qualidade. O vinhedo que deu origem a este vinho foi plantado em 1954, com condução em vaso. Mas Juan Ignacio não começou do nada: contou com o incentivo e consultoria de François Massoc, um dos enólogos por trás do <i>Clos des Fous</i>.
</p><p>
O <b>Zaranda Cinsault 2018</b> é um vinho de cor rubi de intensidade média/baixa, com aroma de intensidade média/alta a frutas vermelhas frescas, com um pouco de folhas secas e leve tostado e especiarias doces. Tem corpo leve, com taninos leves, e acidez em destaque. Um tinto perfeito para se servir um pouco mais fresco que o habitual, quando dá aquela vontade de se tomar um tinto no verão.</p>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-75361045732165067952021-09-06T18:45:00.002-03:002021-12-06T09:11:28.486-03:00Queijos e vinhos<p>No imaginário popular, vinho e queijo foram feitos um para o outro. No entanto, queijo é um dos temas mais difíceis na harmonização com vinhos, pois entram em conflito mais frequentemente do que harmonizam. A maior parte dos queijos tem amargor, e uma cremosidade que não permite a associação com taninos, causando amargor nos vinhos. Além do mais, muitos queijos têm sabores muito fortes, que facilmente se sobrepõem a muitos vinhos.</p>
<p>Existe uma quantidade imensa de tipos de queijos, de sabores muito distintos, que variam quanto à produção:</p>
<ul><li>tipo de leite: de vaca, ovelha, cabra, búfala, etc.</li><li>leite pasteurizado ou cru;</li><li>feito de coalho ou soro (estes últimos não são tecnicamente queijos)</li><li>tempo de maturação;</li><li>inoculado com fungos, lavados ou defumados;</li><li>etc.</li></ul>
<p>Mas do ponto de vista da harmonização com vinho, a maioria dos queijos podem ser grosso modo divididos em 6 categorias, em função de como reagem com cada tipo de vinho.</p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2021/09/queijos-e-vinhos.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/05931788276736940298noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-57034600424179066742021-07-26T19:51:00.001-03:002021-07-26T19:51:27.041-03:00Alimentos de alto risco<p>Conforme mencionado na <a href="https://sobrevinhoseafins.wordpress.com/2020/03/01/introducao-a-harmonizacao/" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Introdução à harmonização</a>, a maioria dos alimentos é bastante flexível, permitindo uma ampla gama de vinhos. No entanto, alguns possuem características que os tornam mais complicados. Esses alimentos de alto risco possuem uma ou mais das seguintes características:</p>
<ul><li>muito sal: o sal reduz a percepção de aromas frutados, de acidez, e ressalta amargor;</li><li>amargor: o amargor no alimento reduz a sensação de acidez do vinho, ressaltando o amargor deste;</li><li>taninos: alimentos com taninos ressaltam os taninos e amargor dos vinhos;</li><li>acidez: comidas ácidas podem anular a acidez do vinho;</li><li>picância: a picância e o álcool se ressaltam mutuamente, e podem se tornar desagradáveis;</li><li>untuosidade: bloqueia as papilas gustativas, anulando o sabor dos vinhos;</li></ul>
<p>A seguir, temos alguns exemplos desses alimentos, e conselhos de como lidar com eles.</p>
<span></span><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2021/07/alimentos-de-alto-risco.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/05931788276736940298noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-17634122879515463352021-06-28T19:31:00.005-03:002021-06-29T10:20:52.063-03:00Molhos e harmonização<p>Em pratos de massa, não resta dúvidas que é o molho que determina a harmonização. Mas também quando acompanha a proteína, muitas vezes o molho pode mudar completamente o prato, e ser determinante na escolha do vinho.</p>
<p>Por exemplo, para um suculento <i>steak</i> por si só, a escolha mais natural recairia em tintos encorpados e com alto nível de taninos. Mas se for escoltado por um molho ácido de limão, por exemplo, a acidez do molho entraria em conflito, anulando a acidez do vinho, e ressaltando amargor. Neste caso, o vinho mais indicado será um branco de alta acidez.</p>
<p>Outro exemplo: um filé de frango por si só, é um alimento de baixo risco, e aceita grande diversidade de vinhos: tintos leves, rosés, brancos leves ou encorpados. Mas no caso de ser servido com um molho a base de creme, por um lado, o molho entra em conflito com taninos dos tintos, e por outro, vinhos mais leves provavelmente seriam apagados pela untuosidade do molho. Neste caso, a escolha se restringe a brancos encorpados, que tenham passado por fermentação malolática.</p>
<p>A seguir, estão algumas famílias de molhos, e como eles interagem com os vinhos.</p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2021/06/molhos-e-harmonizacao.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/05931788276736940298noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-72596560720123248812021-06-06T18:56:00.007-03:002021-06-29T10:27:13.735-03:00Harmonização por método de cocção<p>A cocção altera os alimentos, transformando seus componentes:</p>
<ul><li>as proteínas se coagulam, quebrando-se em cadeias menores, e se tornam mais firmes;</li><li>o amido se aglutina, absorve líquido, e se torna mais espesso;</li><li>a gordura se derrete (no entanto, essa reação é reversível, de forma que ela volta a se solidificar, quando resfria);</li><li>o alimento perde água;</li><li>açúcares podem se caramelizar (em calor seco, acima de 170ºC).</li></ul>
<p>Tudo isso altera a forma como os elementos do vinho interagem com a comida. A seguir, descrevemos como cada método altera os alimentos, e quais as conseqüências para a harmonização.</p><p></p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2021/06/harmonizacao-por-metodo-de-coccao.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/05931788276736940298noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-59767152459041799702021-05-23T18:18:00.003-03:002023-05-30T20:32:39.286-03:00Formas de interação entre vinho e comida<p>A harmonização depende das características organolépticas da comida e do vinho: </p>
<ul><li>intensidade de sabor;</li><li>texturas;</li><li>componentes do vinho (acidez, açúcar, adstringência, álcool, amargor) versus sabores da comida (ácido, doce, salgado, amargo);</li><li>aromas.</li></ul>
<p>Ela depende de como esses elementos interagem, quando combinados. O efeito, se positivo ou negativo, depende do gosto pessoal; mas os efeitos descritos abaixo tendem a se aplicar à maioria das pessoas.</p>
<p></p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2021/05/formas-de-interacao-entre-vinho-e-comida.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-77565075520900659932021-05-16T19:53:00.004-03:002021-05-16T19:58:30.922-03:00Introdução à harmonização<p>Este é o primeiro de uma série de textos abordando o tema harmonização entre vinho e comida. Neste primeiro texto, são apresentados alguns temas superficiais. No próximo, será apresentado como o vinho e a comida podem interagir entre si, em função de suas características. Na seqüencia, serão abordados os temas métodos de métodos de cocção, molhos, alimentos difíceis, queijos e, por fim, algumas harmonizações clássicas.</p>
<h3>Introdução</h3>
<p>Harmonizar é associar dois elementos, como por exemplo vinho e comida, de forma que interajam entre si de uma forma harmônica, isto é, sem conflito. </p>
<p>Os conceitos da harmonização podem ser aplicados a qualquer bebida. No entanto, é muito mais associado ao vinho, por dois motivos. Primeiro, pela herança cultural, do vinho visto como parte da refeição, ao menos na Europa; segundo, porque o vinho tem um inerente caráter gastronômico, dados seus componentes gustativos, em especial, acidez e adstringência (e em geral, ausência de amargor).</p>
<p>O ideal é que vinho e comida ressaltem as qualidades um do outro, que juntos, sejam melhores do que cada um individualmente. Mas nem sempre, isso acontece. Ao se associar o vinho com a comida, pode acontecer um dos seguintes cenários:</p>
<ul><li>vinho e comida podem entrar em conflito, se prejudicando mutuamente;</li><li>o vinho pode anular a comida, ou vice-versa;</li><li>vinho e comida podem não interagir, sem afetar um ao outro, nem pra melhor, nem pra pior;</li><li>um pode realçar características positivas (ou corrigir algo negativo) no outro;</li><li>ambos podem se realçar mutuamente.</li></ul>
<p>A forma como o vinho e a comida irão interagir entre si depende das características organolépticas de um e de outro: intensidade de sabor, características gustativas (acidez, amargor, doçura, adstringência, álcool e sal), e até mesmo texturas e aromas.</p><p></p><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2021/05/principios-basicos-da-harmonizacao.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-76755469972825964412021-02-06T20:12:00.000-03:002021-02-06T20:12:39.987-03:00Principele "R" 2011 revisitadoEm 2014, escrevi a respeito do vinho <b>Principele "R" 2011</b> (releia, <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2014/10/principele-r-2011.html" target="_blank">aqui</a>), um vinho romeno importado pela <a href="http://www.winelands.com.br" target="_blank">Winelands</a>. Na época, havia comprado 3 garrafas; e por ser um vinho de guarda, guardei uma até este ano.<br>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl4QeEq_uFAs0U9B3zzM-L0oJHJcDpya5yoHIoU6DEhMEfbslWqosKZ0g8SlUjwqRe5heZLsCY_9SEft8J69SQSwW7ub57Ka9PdThiP6EOcmM1LE-b7TkGeW9dogSU0-pzERcMwc1R4aZv/s1084/Principele+R.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1026" data-original-width="1084" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl4QeEq_uFAs0U9B3zzM-L0oJHJcDpya5yoHIoU6DEhMEfbslWqosKZ0g8SlUjwqRe5heZLsCY_9SEft8J69SQSwW7ub57Ka9PdThiP6EOcmM1LE-b7TkGeW9dogSU0-pzERcMwc1R4aZv/s600/Principele+R.jpg" width="600"></a></div>
<span></span><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2021/02/principele-r-2011-revisitado.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-63924490527420508032020-12-01T22:38:00.001-03:002020-12-01T22:39:34.152-03:00O efeito do barril de vinho no whiskyConforme já comentei <a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/p/dos-whiskeys.html" target="_blank">aqui</a>, <i>whiskies</i> escoceses precisam necessariamente envelhecer em barris de reuso, ou seja, barris que haviam previamente maturado outra bebida. Devido à oferta, a maioria dos <i>whiskies</i> escoceses usam barris de <i>whisky</i> dos Estados Unidos. Mas, os melhores que tomei envelheceram - ao menos em parte - em barris de vinho.<br>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgExGQm3lQovHnxK5q9bZpaENfvUZifI2OGtEnGmUWkCpr_KsqIQZKAiAjRJvxzVVb_gpk8ehHbHGSuKXykI4-baGrlmhUeNcx8DTL8eFmJ-xtj_MLP7Uw3EalLvZPksllXIdfZy090B7U1/s1412/Glenmorangie.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="847" data-original-width="1412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgExGQm3lQovHnxK5q9bZpaENfvUZifI2OGtEnGmUWkCpr_KsqIQZKAiAjRJvxzVVb_gpk8ehHbHGSuKXykI4-baGrlmhUeNcx8DTL8eFmJ-xtj_MLP7Uw3EalLvZPksllXIdfZy090B7U1/s600/Glenmorangie.jpg" width="600"></a></div>
<span></span><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2020/12/o-efeito-do-barril-de-vinho-no-whisky.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/05931788276736940298noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-50004083017885873462020-11-20T15:07:00.001-03:002020-11-20T15:08:41.337-03:00Faccin Malvasia Bianca 2018Não existe uma só variedade Malvasia. São diversas variedades, muitas sem nenhuma relação genética entre si. Mas em geral são variedades aromáticas, e ricas em açúcar. Geram alguns vinhos licorosos muito bons, mas em geral, quando feitos vinhos brancos secos, tendem a ser meio chatos, muito aroma, até meio enjoativos, e sem uma acidez vibrante. <br>
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Mas o <b>Faccin Malvasia Bianca 2018</b> me impressionou. Um amigo trouxe aqui em casa, e foi uma belíssima surpresa. Daí fui atrás para comprar mais.<br>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoNLAt9KZiggHFLBbiaIa1o2XmQCPSxImcUEIVKADQqYOw6AJpvN3AK1iKBxmErGQ8Mc9AGXTnyfYOv_9VRF8H5O-ed84U3KlzFUuqcF2o2U3yn6uPaewfCjyoYyZjfAFDxBb8KzSOY_cF/s1168/Faccin+Malvasia+Bianca.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="929" data-original-width="1168" height="510" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoNLAt9KZiggHFLBbiaIa1o2XmQCPSxImcUEIVKADQqYOw6AJpvN3AK1iKBxmErGQ8Mc9AGXTnyfYOv_9VRF8H5O-ed84U3KlzFUuqcF2o2U3yn6uPaewfCjyoYyZjfAFDxBb8KzSOY_cF/w640-h510/Faccin+Malvasia+Bianca.jpg" width="640"></a></div><br>
<span></span><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2020/11/faccin-malvasia-bianca-2018.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7265764075791931278.post-88840180578497197032020-11-07T16:18:00.000-03:002020-11-07T16:18:33.798-03:00Gusbourne 2011: espumante inglês topEm 2016, em viagem na Inglaterra, provei alguns vinhos ingleses (<a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2016/06/um-breve-panorama-sobre-vinicultura-no.html" target="_blank">aqui</a>), e um espumante, que não prometia muito (<a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2016/09/painshill-sparkling-white-brut.html" target="_blank">aqui</a>).
Mas eu havia guardado o melhor para depois: trouxe na mala um <b>Gusbourne Brut Reserve 2011</b>.
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<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTwvwYDlXHCCUatFguX-nPaKRuAgra9SrvsvRiMhnjHkEqlzEyz-Jop59Kc-5LXox_sPExxlfwE0DRNGcDg5S99eXAGKtjqbk5MSyz4cukwO3IM97OlMl2iZBvo_W2AypJg1HGbdTkfmRX/s1077/Gusbourne.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1071" data-original-width="1077" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTwvwYDlXHCCUatFguX-nPaKRuAgra9SrvsvRiMhnjHkEqlzEyz-Jop59Kc-5LXox_sPExxlfwE0DRNGcDg5S99eXAGKtjqbk5MSyz4cukwO3IM97OlMl2iZBvo_W2AypJg1HGbdTkfmRX/s600/Gusbourne.jpg" width="600"></a></div>
<span></span><a href="http://www.sobrevinhoseafins.com.br/2020/11/gusbourne-2011-espumante-ingles-top.html#more">Ler texto completo »</a>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/04460789023776162057noreply@blogger.com0