31 de janeiro de 2015

QdoE Baga-Merlot 2011


Este fim de semana, tivemos um programa diferente: fomos a São Paulo encontrar uns amigos, e marcamos de almoçar em um restaurante de lá, chamado Spot. Ao chegarmos, enquanto aguardávamos uma mesa para almoçar, ficamos em umas mesinhas na calçada. À tarde, o tempo estava nublado, e soprava uma refrescante brisa, que nos deu trégua do calor dos últimos dias. Ao escolhermos as bebidas, as cervejas do lugar não me empolgaram, e resolvi ir de vinho. E não tive dúvidas de qual escolher, quando vi um português da Bairrada. Realmente os vinhos de Portugal são uma escolha segura!

30 de janeiro de 2015

Terres de Saint-Louis 2013


Esta noite, a Thais fez um puré de batatas com abóbora junto de frango picado com vegetais (milho, tomate e palmito). De acordo com ela, a inspiração foi: "o que tem na geladeira". E com o que tinha, ela fez um banquete.

25 de janeiro de 2015

Coquetéis com vinhos: tinto de verano

Li em um blog esta semana um comentário lamentável. O texto em questão se referia a um estudo que indicava que 66% dos americanos com idade entre 25 e 40 anos não se sentem constrangidos em misturar frutas ou suco de frutas em vinhos. Até aí, nada demais. O lamentável é a conclusão pedante do referido blog que diz que essas pessoas não gostam de vinho. Uma afirmação pedante, até mesmo ingênua e pretensiosa.

11 de janeiro de 2015

Pátria 2013


Neste final de ano, comprei vários vinhos diferentes no supermercado Super Nosso. E a maioria dos que comprei, bons e baratos. Este foi um dos que levei para provar: Pátria 2013 é um vinho branco português, mas desta vez não é Vinho Verde. Ele é produzido no Alentejo, pelo grupo Garmim (o mesmo da marca Reguengos de Monsaraz). Custou R$26,90.

Ele é feito com 3 uvas típicas portuguesas: Síria, Perrum e Rabo de Ovelha. De acordo com o produtor, as uvas são desengaçadas, prensadas, resfriadas, e deixadas macerando por 8 horas, para extrair um pouco mais de componentes aromáticos. Tem cor amarelo palha, com aroma intenso de frutas tropicais (como abacaxi) e de caroço (como pêssego), corpo médio, e excelente acidez, que faz salivar muito. É um vinho para se tomar bem fresco, para acompanhar o verão. Pelo seu preço, é um ótimo custo-benefício.



10 de janeiro de 2015

Cachaça Carvalheira Extra Premium


Na coleção de cachaças do meu pai, tem uma garrafinha de 500mL intrigante: se por um lado tem um rótulo sério - eu diria até austero - e muito bem trabalhado, que causa uma boa impressão, por outro, contém um líquido com uma cor estranha: uma cor café escura, como nunca vi igual numa cachaça. A garrafa estava inicialmente lacrada de fábrica, meu pai não conhecia a sua origem, e a data de fabricação consta como agosto de 2006. Intrigado, resolvi pesquisar sobre ela.

3 de janeiro de 2015

Château de Crémat Rosé 2012


O Château de Crémat Rosé é um vinho especial, por diversos motivos. Não bastasse ser um vinho raríssimo, produzido em pequenas quantidades, de uma DOP rara e difícil de encontrar - a menos que você vá até eles, comprar direto do produtor - é feito com uma uva rara que só é cultivada nos arredores de Nice, França, é um rosé com estrutura e longevidade maior do que a maioria, e ainda por cima é delicioso, super refrescante, com uma cor belíssima, e um aroma cítrico dos melhores vinhos da Provence.

Pois é, eu tive que ir até o Château de Crémat, nos arredores de Nice, para comprar algumas garrafas dos vinhos deles. E guardei o rosé até este final de ano, para apreciá-lo junto da minha família: minha mulher, meus pais, meus irmãos. Ele poderia muito bem ter acompanhado majestosamente uma refeição, mas acabou antes da hora do almoço. Mesmo assim, foi muito bem aproveitado. Foi bebido ao lado da piscina, num dia belíssimo, com muito sol, e calor.

2 de janeiro de 2015

Torre de Menagem Alvarinho/Trajadura 2013


O Torre de Menagem Alvarinho/Trajadura 2013 é um Vinho Verde produzido pela Adega Quintas de Melgaço. Eu havia comprado esta garrafa no supermercado Pão de Açúcar em abril de 2014, e levado para o sítio dos meus pais, ainda na Páscoa. Como eu havia levado muitas garrafas de vários vinhos, este acabou não sendo aberto, e ficou por lá. Meu pai o guardou cuidadosamente na sua adega, e neste final de ano, eu a encontrei, novamente. E desta vez, ela não escapou.

Eu sou fã de Vinhos Verdes, e este é um ótimo exemplar, aromático, seco, leve, fresco, e com a característica agulha (a leve efervescência). Me agradou até mais do que o mais conhecido Muralhas de Monção, e custou muito menos. O preço que paguei foi de R$29,90, um preço que lhe coloca como uma ótima relação qualidade/preço. Espero que neste ano de 2015, o Pão de Açúcar realize outra campanha de Vinhos Verdes!

Vale de Cambra Loureiro 2013


O verão está aí, muito calor, muito pouca chuva em BH, boa oportunidade de ir pra piscina, e ficar tomando vinhos frescos. Dentre eles, muitos Vinhos Verdes, que costumam ter preços muito atrativos. Numa passada no supermercado Super Nosso (que tem uma seção de vinhos muito boa), eu encontrei este Vale de Cambra Loureiro 2013, quase que por acidente.

1 de janeiro de 2015

Espumante Moscatel Don Guerino

Espumante Moscatel é um clássico nacional. Este estilo de espumante chegou ao Brasil com os imigrantes italianos, que reproduziram aqui um produto típico da região de Asti, no Piemonte, o Asti Spumante. Diversos produtores nacionais têm a sua versão. Eles são feitos com sub-variedades da uva Moscatel - ou Moscato, em italiano - pelo método Asti. Eles são adocicados, com baixo teor alcoólico (entre 7% e 8%), e muito aromáticos. São vinhos baratos, com pouca reputação com críticos de vinhos, porém conquistam aquelas pessoas que gostam de um vinho 'docinho'.

Grande Cuvée 1531 de Aimery

Os primeiros vinhos propositalmente efervescentes foram criados na região de Limoux, mais de um século antes de Champagne. Documentos da abadia de Sainte-Victoire atestam a produção de vinhos espumantes desde o ano de 1531. Estes textos fazem referência ao soberano local, o Sieur d'Arques, que 'entornava' garrafas de Blanquettes de Limoux para celebrar suas vitórias.

Para homenagear esta tradição, a Cooperativa Aimery Sieur d'Arques elabora o Grande Cuvée 1531 de Aimery, um Crémant de Limoux, espumante feito pelo método tradicional a partir das variedades Chardonnay, Chenin Blanc e uma pequena parte de Mauzac, uma uva pouco conhecida fora da região.

Cava Parxet Extra Brut Reserva 2011

Como de praxe, no final do ano, o clube Sociedade da Mesa disponibilizou uma seleção especial, avulsa, de espumantes, para o final de ano. Este ano, a oferta foi tentadora, não resisti, e comprei duas garrafas.