Assim como a versão Rosé, que eu tomei no mês passado, ele é produzido na adega de Rhein & Cie Azuga, a mais antiga da Romênia (produzindo continuamente desde 1906), e hoje pertencente ao grupo Cramele Halewood, que é o fornecedor oficial da Casa Real Romena. Além disso, assim como o rosé, este também é feito com uvas plantadas na Transilvânia, que devido ao seu clima frio e úmido, é considerada a melhor região do país para vinhos brancos e espumantes.
Ele também foi feito pelo método tradicional, com 12 meses sobre as borras, porém diferente do rosé (100% Pinot Noir), este aqui é resultado do corte de três variedades brancas: Chardonnay, Riesling, e uma variedade originária do país, chamada Fetească Regala. Esta casta branca - cujo nome significa 'donzela real' - foi identificada na década de 1930, e é descendente de outra variedade romena, chamada Fetească Albă. Sua principal contribuição são aromas frescos, florais.
E podemos perceber claramente esta contribuição. O aroma de flores brancas salta da taça, junto a frutas brancas, notas cítricas de flor de laranjeira, e suaves notas de fermento. Sua cor amarelo-palha reflete seu estado jovial, assim como a ótima acidez, que se mostra acentuada, mas ainda assim, equilibrada pelo açúcar do licor de dosagem. É leve, aromático, festivo. É feito para tomar em uma confraternização, e vai bem com diversos tira-gostos. Em especial, a harmonização com queijo parmesão curado ficou excelente.
Só é importante prestar atenção à temperatura de serviço. Espumantes com este tempo de maturação, se resfriados demais, podem ficar ligeiramente amargos. A temperatura ideal é entre 8º e 10ºC.
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