11 de junho de 2015

As singularidades da Provence

Provence é a terra dos rosés. Algo entre 80% e 90% dos vinhos da região são rosés. E por mais que existam dezenas de variedades de uva autorizadas, a maioria dos vinhos se limita a um conjunto das 5 principais: Syrah, Grenache, Cinsault, Mourvèdre e em menor escala, Carignan. Por mais que estes vinhos sejam deliciosos, aromáticos e refrescantes, existe muito mais variedade, e quem viaja à região precisa conhecer, pois é ali que estão os melhores vinhos. Por falar em viajar à região, julho é a melhor época, quando os campos de lavanda estão florindo, portanto, façam as malas e sigam essas dicas.

7 de junho de 2015

#somostodosgirafa



Parabéns a Marcelo Melo e Ivan Dodig, pelo título em Roland Garros. Uma conquista em um Grande Slam, muito merecida, que insistia em tardar, veio coroar estas duas carreiras de sucesso do Tênis de duplas.

Uma conquista desta merece uma celebração, e portanto, abrimos ontem um espumante para comemorar! Em homenagem ao Dodig, o mais brasileiro dos croatas, que forma esta grande dupla com nosso querido Marcelo, escolhi um espumante da Croácia, que acabou de chegar pela Winelands: Poy Premium Brut, produzido pela Podrum Mladina.

O espumante foi feito pelo método tradicional, isto é, com segunda fermentação na garrafa, permanece em contato com as borras por 12 meses. Possui 12% de álcool, e 5,4g/L de açúcar, e Denominação de Origem Controlada Plešivica. Ele já mostra um perfil evoluído, onde a crocância e inquietação dão lugar a aromas complexos, intensos. As notas de levedura, como massa de pão e brioche, além de alguma fruta como abacaxi, dão uma falsa impressão de doçura, que traz um bom equilíbrio ao espumante. E mais importante, sem nenhum amargor, um problema que é comum ocorrer em espumantes quando já apresentam alguma idade.


Bom espumante, agradou a todos, fez jus à conquista da nossa dupla Brasil-Croácia. Um brinde a Dodig e Melo!

5 de junho de 2015

Bucanero, 100% cubana

Semana passada, fui a trabalho para a Costa Rica. Ao final de um dia, para descontrair, fui com colegas a um bar local que vende cervejas especiais, para tomar uma cerveja, provar o chiliguaro, e comer um chifrijo, o tira-gosto mais típico do país. Quer dizer, eles chamam de tira-gosto (para eles, una boca), e comem normalmente tomando cerveja, mas é uma refeição bem servida. É uma tigelinha cheia de arroz, feijão, carne de porco em cubinhos frita, coberto com uma vinagrete de tomate e cebola crua picados (dispenso) que eles chamam de chimichurri. Costuma também vir com pedaços de abacate por cima, e tortilhas. Basta uma vasilhinha dessas, e já está jantado.

4 de junho de 2015

Bolo de banana harmoniza com que vinho?

Imagino que para quase todo mundo, a pergunta que veio à cabeça foi: "bolo de banana harmoniza com algum vinho?" É claro que não proponho tentar tomar nenhum vinho tinto ou branco seco com bolo de banana. Não vai dar certo, mesmo. Mesmo assim, a harmonização que experimentei e proponho quebra paradigmas, mas quem deixar de lado o preconceito, vai ver que harmoniza muito.

O bolo em questão foi um bolo 'invertido', isto é, 'desenformado' ao contrário. E mais curioso, é feito sem bater a massa. Leva caramelo, bananas fatiadas, e os ingredientes da massa, sem bater. Deixo aqui o link para a receita. Ao ser desenformado, a banana fica por cima da massa, e o caramelo, cobrindo tudo. Muito prático, eficiente, e fica bom!