Em 2016, meu pai resolveu entrar para um clube de vinhos, e escolheu o Vinhoclube Ouro, que pertence à Casa Rio Verde, de BH, cidade onde ele mora. Assim, quando vou a BH, tomo com ele alguns vinhos dessa modalidade do clube. Nessas festas de fim de ano, tomamos um de uma região da qual conhecemos muito pouco: a Calábria, ou a ponta da 'bota'. Era o Liber Pater Cirò Rosso Classico Superiore 2014, produzido pela Cantine Vicenzo Ippolito.
Um espaço onde relato minhas experiências no mundo dos vinhos.
E eventualmente, também experiências relativas a outras bebidas.
16 de janeiro de 2017
14 de janeiro de 2017
Montes Vendimia Tardia Gewürztraminer 2013
Na colheita tardia, as uvas secam no pé, perdendo água, e concentrando açúcar. Mas além de perder água, o processo de maturação segue normalmente, e a uva também perde acidez, e os aromas evoluem para geléias e frutas ressecadas. Já na botrytização - em que as uvas são atacadas pelo fungo botrytis cinerea - o resultado é diferente, já que a uva perde água mais rápido, os ácidos não se transformam; e o resultado final é que a concentração de ácidos também aumenta, assim como a de açúcar. E isso faz com que os vinhos feitos dessas uvas 'estragadas' sejam muito valorizados.
11 de janeiro de 2017
Manzanilla Fina Orleans Borbón
Jerez com origem que remete à família real francesa
Dando uma olhada na adega do supermercado Verdemar em Belo Horizonte, fiquei surpreso por encontrar um vinho de Jerez: é a primeira vez que vejo um em supermercados no Brasil. Creio que, por serem peculiares e pouco conhecidos, não são muito populares nesse ramo de distribuição. O que comprei foi a Manzanilla Fina Orleans Borbón - Pago Balbaina, que vinha em meia-garrafa (375mL), por R$40. Diga-se de passagem, um preço convidativo para este tipo de vinho.
2 de janeiro de 2017
Villa Aix en Provence
Quem me acompanha já sabe o quanto gosto do rosés da Provence. São os mais frescos e delicados entre os rosés, perfeitos para serem apreciados à praia, à beira da piscina, ou acompanhando pratos cheios de ervas e frutos do mar, como os da culinária provençal. Mas infelizmente, não é tão fácil achar no mercado nacional exemplares que tenham bom preço e ainda estejam em condições ideais de consumo.
Freqüentemente, vejo alguns sendo anunciados a mais de R$100, um preço que está fora da realidade para um vinho rosé. Outras vezes, encontro com preço mais convidativo, mas me deparo com outra dura realidade nacional: os rosés de Provence são, quase sempre, feitos para serem consumidos na safra mais recente. Mas somando a lentidão da burocracia de importação, condições de transporte pouco adequadas e estoques encalhados em importadoras, freqüentemente me deparo com vinhos que já perderam o frescor, e não são mais agradáveis.
Freqüentemente, vejo alguns sendo anunciados a mais de R$100, um preço que está fora da realidade para um vinho rosé. Outras vezes, encontro com preço mais convidativo, mas me deparo com outra dura realidade nacional: os rosés de Provence são, quase sempre, feitos para serem consumidos na safra mais recente. Mas somando a lentidão da burocracia de importação, condições de transporte pouco adequadas e estoques encalhados em importadoras, freqüentemente me deparo com vinhos que já perderam o frescor, e não são mais agradáveis.
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