Dos vinhos da Catalunha

A Catalunha (Cataluña, em Espanhol; Catalunya, em catalão) é uma das Comunidades Autónomas que formam a Espanha. Corresponde a apenas 6% do território nacional, mas possui um protagonismo tanto na mídia (devido aos seus recorrentes rompantes de separatismo) quanto na economia do país - sobretudo graças a sua capital, Barcelona - concentrando 16% da população e 19% do PIB, o que lhe garante o quarto maior PIB per capita da Espanha (dados de 2017).

No mundo do vinho, sua importância não é menor. Segundo dados de 2017 do Ministério da Agricultura espanhol [MAPA], a Catalunha possui a 5ª maior área de vinhedos, e a segunda maior produção total (2,9 milhões de hectolitros), perdendo apenas para o imenso mar de vinho produzido por Castilla-La Mancha (que sozinha produz mais da metade do vinho da Espanha).

E quando se fala apenas de vinhos com DOP, a Catalunha assume o primeiro lugar, superando até mesmo La Mancha. Isso porque nada menos do que 90% de seu vinho atende alguma DOP: seja em uma de suas 10 Denominacions d'Origen (dentre as quais, a estelar DOQ Priorat), na regional DO Cataluña (que compreende todo o território), ou ainda na DO Cava, que concentra a maior parte de sua produção na Catalunha (mais detalhes). É também uma das regiões com maior diversidade de vinhos da Espanha, graças a sua diversidade de terroirs (ou terrers, em catalão).


Geografia

A Catalunha se localiza no nordeste do país; aos pés dos Pireneus, que formam o limite com Andorra e França; e com um longo litoral no Mar Mediterrâneo, no sentido nordeste-sudoeste. Rios nascidos nos Pireneus formam vales, que se vêem espremidos na Depressão Central, entre os Pireneus e as cordilheiras pré-litorâneas. Muitos desses rios desaguam no Rio Ebro, o mais importante do nordeste da Espanha, mas que adentra apenas marginalmente a Catalunha, no sul de seu território, gerando portanto uma influência limitada em seu cenário vinícola.

O clima do litoral é, como não poderia deixar de ser, mediterrâneo: invernos amenos, pluviosidade moderada, e verões quentes e secos. No entanto, mesmo próximo ao litoral, as cordilheiras pré-litorâneas fornecem diferentes situações de altitude, garantindo noites mais frescas, e invernos um pouco mais frios. Regiões mais interiores, protegidas por essas cordilheiras, chegam a apresentar climas um pouco mais continentais, mais secos, e com maior gradiente de temperatura.

Mais ao sul da região, na província de Tarragona, a Cordilheira Pré-litorânea atinge altitudes maiores, na Muntanyes des Prades e na Serra de Montsant. O vale abrigado por essas serras possui um clima semi-árido, de características continentais, que despontou nas últimas décadas como os vinhos mais cobiçados e respeitados da Catalunha. Trata-se do Priorato.

A maior parte dos vinhedos se localiza na metade sul, e mais próximo à costa. Apenas duas DOs de menor relevância se localizam mais próximos aos Pireneus, de forma a serem diretamente influenciados por eles: Costers del Segre, de clima continental, abastecido de água pelos rios que nascem na cordilheira; e Empordà, que mescla um clima mediterrâneo, com ventos que descem as montanhas.


Denominações de Origem


DO Catalunya

Esta DO foi criada em 2001, e abrange toda a Comunidad Autónoma, se sobrepondo a todas as outras denominações de origem. Ela foi criada com o objetivo de permitir uma classificação de nível DO a todos os vinhos da Catalunha, sejam produzidos em áreas não tradicionais, desprovidas de outra classificação; e também para permitir cortes entre vinhos de diferentes DOs. A DO Catalunya permite todos os estilos de vinho, além de todas as variedades de uva que são permitidas em alguma outra DO da região, dentre as quais:
  • Macabeu, Xarel·lo e Parellada: as 3 correspondem ao corte clássico de Cava, e o cupam as maiores extensões de vinhedo da Catalunha, principalmente na região do Cava. As duas primeiras são também importantes na produção de vinhos brancos, sobretudo em Tarragona e Penedès.
  • Garnacha Blanca: assim como a Garnacha Tinta, resiste a condições áridas, mas tem dificuldade de manter acidez. Predomina nas zonas mais continentais, como Terra Alta, Montsant e Priorato.
  • Pedro Ximenes: variedade típica da Andaluzia, na Catalunha costuma entrar no corte nos vinhos baseados em Garnacha Blanca.
  • Chardonnay e Pinot Noir: duas variedades francesas de clima fresco, mas que se adaptaram bem ao clima da Catalunha. São usadas principalmente para Cava, mas a Chardonnay também costuma ser usada para vinhos brancos.
  • Moscatel: tradicionalmente usada em vinhos doces, fortificados, também é bastante usada em brancos, seja como variedade auxiliar, ou como varietal.
  • Garnacha e Cariñena (Samsó): principais variedades tintas da Catalunha. O ápice está nas vinhas velhas de Montsant e Priorato, que oferecem os vinhos mais concentrados. A Garnacha também é a principal variedade usada nos rosés, devido ao seu nível relativamente baixo de taninos e matéria corante.
  • Tempranillo: chamada na Catalunha de Ull de Llebre, possui importância menor que Garnacha e Cariñena. Está difundida por toda a região, exceto no Priorato.
  • Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah: as três variedades francesas têm tido um aumento na participação dos vinhos tintos da região, usadas com sucesso normalmente como variedades complementares.

DO Cava

A DO Cava não é uma DO exclusivamente catalã, mas 95% de sua produção se encontra na Catalunha. Portanto, não é possível falar de vinho na Catalunha, sem esbarrar na DO Cava a todo momento. Efetivamente, a DO Cava se sobrepõe à totalidade das DOs Penedès, Alella, e Conca de Barberà, além de parte de Tarragona, Costers del Segre e Empordà; ou seja, 6 das 10 DOs. Mas o assunto Cava, sua história, características e debate existencialista merecem um texto à parte. Leia Cava e os espumantes espanhóis.

A Região do Cava na Catalunha

DO Penedès

Demarcada em 1960, a DO Penedès se localiza ao sul da cidade de Barcelona, e inclui alguns municípios na província de Tarragona. Contém quase um terço dos vinhedos da Catalunha (17 mil, de 55 mil hectares, dados de 2017), e já foi considerada a mais proeminente - antes da ascensão de Priorat.

A DO Penedès ocupa toda a faixa litoral, e também zonas montanhosas das cordilheiras litorâneas, resultando em uma subdivisão em 3 faixas:
  • Penedès Maritim: ocupa uma curta faixa litorânea, onde o clima é mais quente, e predomina a produção de tintos encorpados;
  • Penedès Central : a zona intermediária ocupa a maior parte da DO. É onde se localiza Saint Sadurní d'Anoia. Além de importante zona produtora de Cava, também produz brancos e tintos de qualidade.
  • Penedès Superior: aos pés da cordilheira, com altitudes que variam de 500m a 800m, possui maior precipitação, e maior contraste entre temperaturas máximas e mínimas; predomina a produção de vinhos brancos.
Penedès é o centro nevrálgico da produção de Cava. Foi ali, mais precisamente em Saint Sadurní d'Anoia, que Josep Raventós, da Casa Codornìu, deu o pontapé inicial à história do Cava, iniciando a produção de espumantes pelo método tradicional em solo espanhol, no ano de 1872. Por isso, as variedades mais cultivadas são aquelas usadas na produção de Cava, como Macabeo, Xarel·lo, Parellada, e em menor escala, Chardonnay. As uvas brancas representam 85% da produção, sendo que aproximadamente 2/3 é destinada ao Cava.

Xarel·lo é a variedade de excelência, e usada tanto na produção de Cava, quanto de vinhos brancos. As uvas tintas mais cultivadas são Garnacha, Samsó (Cariñena), Monastrell e Ull de Llebre (Tempranillo), mas as internacionais Cabernet Sauvignon e Merlot têm ganhado terreno.

A grande novidade da região é o Clàssic Penedès: pequenos produtores se queixavam da falta de identidade territorial da DO Cava, e se uniram para incluir na DO uma categoria própria de espumantes. A produção deve ser 100% orgânica, 100% produzida dentro dos limites da DO, devem ser produzidos pelo método tradicional, e passar pelo menos 15 meses com as borras. O regulamento descreve ainda a possibilidade de produção pelo método "ancestral", mas neste caso, trata-se apenas do método tradicional sem dégorgement, mantendo o líquido turvo.

DO Tarragona

Localizada ao sul de Penedès, até 2001 a DO Tarragona demarcava uma área contínua, que se estendia desde o litoral, para além da Serra de Montalt, até os limites com Terra Alta. Naquele ano, uma faixa intermediária foi 'emancipada', dando origem à DO Montsant, e dividindo a DO Tarragona em duas zonas distintas:
  • Camp de Tarragona: corresponde à faixa litorânea, ao redor da cidade de mesmo nome, com altitude média de 200m, e clima mediterrâneo.
  • Ribera d'Ebre: literalmente às margens do Rio Ebro. Os vinhedos estão em altitudes de 100m a 400m. É parcialmente abrigada pela Serra de Montalt, e por isso possui clima mais continental, com maiores gradientes de temperatura.

Assim como Penedès, em Tarragona predominam as uvas brancas (70%), sendo boa parte usada para produção de Cava. Nos vinhos brancos, as principais são Macabeo, Garnacha Blanca, Pedro Ximenes e Moscatel. As uvas tintas mais cultivadas são Tempranillo, Cariñena e Garnacha - esta última, a mais popular em vinhos rosés.

Quando foi demarcada em 1947, a DO Tarragona só contemplava os vinos de licor, fortificados e doces, muitas vezes feitos de uvas passas e/ou em estilo rancío (oxidativo). Em 1959, o regulamento foi alterado para incluir os vinhos secos e semi-secos. Apesar de serem chamados de Clássic Tarragona, os vinhos doces caíram muito em popularidade. Moscatel, Garnacha e Ull de Llebre são as mais usadas nesses vinhos.

DOQ Priorat

O Priorato deve seu nome - e o início da atividade vitivinícola - aos monges cartuxos que ali estabeleceram em 1194 o Priorato del Scala Dei, e governaram a região. A prosperidade foi interrompida pela filoxera, ao final do Século XIX; e quando a DO foi criada em 1954, era uma região dominada por cooperativas, produzindo sobretudo vinho a granel.

Sua sorte mudou a partir de 1979, quando René Barbier, catalão de origem francesa, visitou a região, e viu o potencial de vinhas velhas de Garnacha e Carignan, plantadas no solo de ardósia. Barbier, à época enólogo em Rioja, comprou o primeiro vinhedo, e convenceu 4 amigos a também investirem na região. Em 1989, dividindo as mesmas instalações vinícolas, os 5 produziram um vinho sob 5 rótulos diferentes: Clos Mogador, Clos Dofi, Clos Erasmus, Clos Martinet e Clos de l'Obac (somente a partir de 1992, eles passaram a produzir de forma independente). Os vinhos ganharam notas altas de ninguém menos que Robert Parker, e daí em diante, rumaram para o estrelato.

Em 2000, o governo catalão promoveu a região ao nível Denomintació d'Origen Qualificada (DOQ). Somente em 2009, o governo central reconheceu o status, tornando o Priorato a segunda região a receber o status DOCa. É uma das menores DOs da Catalunha, com menos de 2000ha plantados.

O Priorato se encontra em um anfiteatro formado pela Serra de Montsant. A maior parte dos vinhedos está plantada em encostas, em altitudes que variam de 100 a 700m. Apesar de estar a apenas 25Km da costa, o clima é marcadamente continental, árido mesmo para padrões espanhóis. O solo, chamado localmente de licorella, é muito pobre em matéria orgânica, e com alto índice de ardósias negra e vermelha. As condições de solo e clima impõem um rendimento muito baixo - menos de 1Kg por planta - o que resulta em preços altos.

As uvas tintas correspondem a 96% da produção. O grande destaque são as vinhas velhas de Garnacha Tinta, Garnacha Peluda e Cariñena, com raízes profundas, que geram vinhos muito concentrados. Cabernet Sauvingon, Merlot e Syrah têm sido introduzidos como variedades auxiliares, mas a Tempranillo não é autorizada: o clima é considerado severo demais para ela. A pequena produção de rosés se baseia na Garnacha. Os brancos, feitos principalmente de Garnacha Blanca, Macabeo, Pedro Ximenes e Chenin Blanc também gozam de boa reputação.

DO Montsant

Até 2001, esta DO correspondia à sub-zona de Falset, da DO Tarragona. Naquele ano, a região foi reconhecida por seus vinhos, ganhando sua própria DO. Ela tem uma forma em 'C', que contorna quase completamente a DOQ Priorat, sendo delimitada pela Serra de Montsant a nordeste e pela Serra de Montalt a sudoeste. Os vinhedos vão desde 200m de altitude na parte central, a até 700m nas extremidades.

O solo é ligeiramente diferente, sem a mesma ardósia negra que caracteriza o Priorato, e o clima é um pouco menos continental. Mas o perfil de produção é similar: 94% das uvas são tintas, com destaque para vinhas velhas de Garnacha e Cariñena, complementadas por variedades internacionais (Cabernet Sauvingon, Merlot e Syrah) e - ao contrário do Priorato - Tempranillo. No entanto, os vinhos de Montsant não costumam apresentar a mesma concentração, nem os mesmos preços.

Os vinhos brancos, assim como no Priorato, são produzidos a partir de Macabeo, Garnacha Blanca e Pedro Ximenes. Os rosés, a partir de Garnacha e Syrah. Além disso, tendo sido parte da DO Tarragona, ainda há uma residual produção de vinhos fortificados (Vi Ranci, em catalão).

DO Terra Alta

Terra Alta é a DO mais a sul e a oeste da Catalunha, na divisa com Aragão, e a única que se encontra ao sul do Rio Ebro. Como o nome diz, é uma região montanhosa, com picos que chegam a 950m de altitude. Os vinhedos se localizam em platôs e vales, entre 350m e 550m. O clima é predominantemente continental, com altos gradientes de temperatura, mas com certa influência mediterrânea, sem risco de geadas. A região ainda recebe influência do vento quente e seco que se origina no Vale do Ebro, chamado El Cierzo, que previne ataques de fungos.

A DO foi demarcada em 1972, mas até a década de 1990, era conhecida por vinhos brancos de estilo oxidado, chamados de amber blanc; e também pelos quadros de Pablo Picasso, que retratou diversas paisagens locais em seus quadros. A partir de 1995, inspirando-se no sucesso do Priorato, o Consejo Regulador reformulou as regras, para aumentar a ênfase em variedades tintas.

Atualmente, Terra Alta é a segunda maior DO da Catalunha em área cultivada (5800 ha), perdendo apenas para Penedès (excluindo-se as DO Catalunya e Cava)[*]. As uvas brancas ainda predominam sobre as tintas, sendo a Garnacha Blanca a variedade de maior destaque, com uma designação especial Terra Alta Garnatxa Blanca. Outras variedades brancas recomendadas são Macabeo e Parellada. Entre as tintas, são recomendadas Garnacha Tinta, Garnacha Peluda e Cariñena. Também são autorizadas diversas outras, como, Moscatel, Chardonnay, Cabernet Franc, Syrah, Tempranillo, Merlot e Cabernet Sauvignon.

A produção inclui vinhos brancos, tintos, rosados, espumantes, além de 4 tipos de vinos de licor: mistelas (suco de uva com álcool); vinos dulces naturales, com interrupção da fermentação por fortificação; vinos rancíos, com envelhecimento oxidativo, podendo ser fortificados no meio ou ao final da fermentação; finalmente o Vino Garnacha, feito de uva Garnacha sobremadura, fortificado, e envelhecido em barris de madeira.

Mapa de relevo do sul da Catalunha, mostrando Priorato, Montsant, Terra Alta, Tarragona e Conca de Barberà

Outras DOs

DO Conca de Barberà

Conca significa bacia, em referência à bacia formada pelos rios Francolí e Anguera, e que corresponde à área demarcada. Esta DO está ao norte da província de Tarragona, delimitada por diversas serras que compõem a cordilheira pré-litorânea. É predominantemente plana, com a base a 350m. Possui clima predominantemente mediterrâneo, com influência de altitudes nas encostas. Está localizada dentro da Região do Cava, e a grande maioria da produção é direcionada para o espumante. Mas o destaque da DO é a tinta Trepat, autóctone da região, de casca fina e pouca matéria corante, usada tanto para vinhos rosés quanto para Cava rosé.

DO Alella

Esta minúscula DO se localiza ao redor da cidade homônima, no litoral ao norte de Barcelona, o que implica em clima fortemente mediterrâneo. Também se encontra na Região do Cava, e predominam a produção de vinhos brancos, e espumantes, tanto Cava quanto Alella Espumoso. A prata da casa é a Xarel·lo, que ali é mais conhecida como Pansa Blanca.

Costers del Segre

Esta é a DO mais continental da Catalunha, com clima semi-árido, e grandes gradientes de temperatura. O nome significa "encostas do rio Segre", e boa parte dos vinhedos se localiza na bacia do rio; enquanto alguns chegam a 1100m de altitude. Ela ocupa um território fragmentado, formado por 7 subzonas distintas. A divisão do vinhedo é aproximadamente igual entre uvas brancas e tintas. A DO inclui todos os tipos de vinho, de espumantes a vinos de licor; e a parte mais oriental pertence à Região do Cava.

Pla de Bages

Assim como Conca de Barberà, Pla de Bages se localiza na bacia (plano) formado por dois rios; no caso, Llobregat e Cardener. Também é parcialmente abrigada por serras, e apresenta duas zonas distintas. A base do vale, chamada simplesmente Pla de Bages, possui altitude de 200m, contém solo aluvial, e clima mais mediterrâneo. Predomina a produção de vinhos tintos, a partir das variedades comuns à Catalunha.

As zonas mais altas se chamam Alt Bages; têm altitude de até 500m, solo calcário, e clima mais continental. É ideal para o cultivo de variedades brancas, sobretudo a Picapoll, nativa da área, e que fora daqui é cultivada no Languedoc, com o nome Picpoul. Apesar de uma área demarcada grande, tem uma área cultivada modesta, de menos de 500ha.

Empordà

Esta DO se localiza no extremo nordeste, no litoral, na divisa com a França. O clima é Mediterrâneo, com pluviosidade acima da média para a Catalunha (600mm a 700mm por ano), e grande influência do vento Tramontano, originário dos Pireneus. Este vento, que pode chegar a 120Km/h, ajuda a sanidade das uvas, mas também pode causar danos às videiras ou aos cachos.

O vinho mais tradicional é o Garnatxa de l'Empordà, feito de uvas secas pelo processo de vin de paille francês. E seus rosados são populares no verão da Costa Brava. Mas o maior volume de produção é de vinhos tintos (60% tintos, 19% brancos, 17% rosés, 4% doces, de acordo com o Consejo Regulador). As variedades recomendadas são Cariñena e Garnacha (tintos e rosés), Garnacha Blanca e Macabeo (brancos), auxiliadas por uma larga lista de variedades locais e internacionais.


Fontes


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