Estava eu em Sevilla, 'fuçando' rótulos de um supermercado, quando um específico me chamou a atenção. Era um vinho branco, com rótulo verde, e garrafa também esverdeada, com o nome Verdeo 2011, feito da uva Verdejo. Produzido por Bodega Torres, da D.O. Rueda. Era um lote que tomava parte de uma prateleira de destaque, voltada a um corredor de passagem. Peguei uma garrafa, olhei, virei, pensei, e devolvi. Não me rendi de imediato.
Um espaço onde relato minhas experiências no mundo dos vinhos.
E eventualmente, também experiências relativas a outras bebidas.
12 de setembro de 2012
28 de agosto de 2012
Quinta da Pacheca
O vinho do Porto é feito com uvas plantadas no Alto do Douro, rio que vem da Espanha, e deságua na cidade do Porto. No início da sua história, o vinho descia pelo rio das propriedades no Alto Douro, até a cidade do Porto, onde recebiam uma adição de álcool para suportar a viagem, e embarcavam para a Inglaterra. Acabaram conhecidos no exterior pelo nome da cidade de onde partiam.
As uvas sempre vieram do Douro, mas de 1926 a 1978, era obrigatório que as empresas possuíssem seus armazéns de envelhecimento em Vila Nova de Gaia, proibindo a comercialização direta a partir do Douro. A partir de 1978, com o fim desta proibição, algumas quintas independentes da região, que antes se viam limitadas a produzir vinhos de mesa, ou a vender suas uvas aos grandes produtores, puderam lançar suas marcas de vinho do Porto.
As uvas sempre vieram do Douro, mas de 1926 a 1978, era obrigatório que as empresas possuíssem seus armazéns de envelhecimento em Vila Nova de Gaia, proibindo a comercialização direta a partir do Douro. A partir de 1978, com o fim desta proibição, algumas quintas independentes da região, que antes se viam limitadas a produzir vinhos de mesa, ou a vender suas uvas aos grandes produtores, puderam lançar suas marcas de vinho do Porto.
O tal vinho da Lixa
Saímos de nossa hospedagem, uma quinta em pleno coração da região dos Vinhos Verdes, em direção a Lixa, uma localidade a poucos quilômetros de onde estávamos. Nosso destino era outra quinta, mas não uma hospedagem, e sim uma produtora de Vinhos Verdes. Passamos por estradas tortuosas cortando micro-localidades, onde quase toda casa tinha algumas parreirinhas plantadas ao lado de couve e outras hortaliças. Outros terrenos um pouco maiores apresentavam parreiras rodeadas de pequenas plantações de milho.
27 de agosto de 2012
Quinta do Noval
Saímos da cave Croft, em Vila Nova de Gaia, quase às 19:00, após a degustação que relatei no texto anterior, e ameaçava chover. Descemos a rua que levava à cave - que se encontra umas centenas de metros longe da margem do Douro - e sentimos algumas gotas durante a descida.
Já à margem do Douro, a chuva que ameaçava ainda não tinha decidido se viria ou não, e decidimos seguir a pé. Meus pais resolveram parar em um barzinho, mas algo me dizia que eu deveria seguir, e fui andando, até que encontrei a loja da Quinta do Noval ainda aberta. Perguntei se ainda estavam abertos, e me ofereceram uma degustação.
Já à margem do Douro, a chuva que ameaçava ainda não tinha decidido se viria ou não, e decidimos seguir a pé. Meus pais resolveram parar em um barzinho, mas algo me dizia que eu deveria seguir, e fui andando, até que encontrei a loja da Quinta do Noval ainda aberta. Perguntei se ainda estavam abertos, e me ofereceram uma degustação.
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