30 de julho de 2016

Sol com frio, arroz de pato com um bom vinho


Após uma deliciosa lasanha na noite anterior (veja aqui), e uma profunda noite de sono, acordamos no sábado com aquele friozinho gostoso, que não dava vontade de sair debaixo das cobertas. Lá fora, o sol que irradiava pelo céu sem nuvens demorou a erradicar aquele friozinho de montanha. Para começar bem o dia, um café com leite quentinho, e um farto desjejum: rosca, pães, queijo mineiro, bolo de chocolate cheio de cobertura, e pão de queijo caseiro e quentinho - receita de família. Em seguida, fomos fazer um passeio pela cidade, aproveitando para curtir o sol.

27 de julho de 2016

Chianti Classico Gran Selezione

Outro dia, Thais e eu passamos um fim de semana delicioso em Monte Alegre do Sul. Um casal de amigos convidou a nós e a um terceiro casal - todos apreciadores de vinhos - para um fim de semana na casa deles, no alto de um belo condomínio nos arredores da cidade. Nessa época do ano, Monte Alegre tem noites frias, deliciosas para nos juntarmos à mesa para comer bem, e tomar bons vinhos.

25 de julho de 2016

Lirica crua

Este espumante foi lançado em setembro do ano passado, despertou a atenção dos enófilos mais antenados, e pipocou em vários blogs de vinho nacionais. Porém, apenas este mês ele veio a cruzar meu caminho, quando foi levado por um outro convidado, em um jantar na casa de amigos.

21 de julho de 2016

De volta ao Tomyam

Dia desses, eu e Thais saímos para comer fora numa noite a dois. O destino escolhido foi o Tomyam, restaurante de culinária tailandesa, em Campinas. Já havíamos ido várias vezes, e sempre gostamos, mas - nem sei bem porquê - ficamos um longo tempo sem lembrar de voltar lá. O longo hiato foi interrompido por um jantar da ABS Campinas SBSomm, ocorrido há dois meses.

15 de julho de 2016

La Bandina 2008 Valpolicella Superiore

Conforme eu escrevi no post anterior, os vinhos de Valpolicella gozam de grande popularidade entre consumidores, mas são desdenhados por enochatos e especialistas. Claro que parte desse baixo conceito se deve a uma tendência de vários produtores que privilegiam a produtividade em detrimento da qualidade. Mas isso acontece em qualquer região. O principal motivo de serem pouco valorizados é porque são vinhos tradicionalmente despretensiosos, macios, frutados, fáceis de beber, enfim, ideais para o dia-a-dia, e acompanham bem uma ampla gama de comidas diferentes.

11 de julho de 2016

Os quatro estilos de Valpolicella

Este semestre, um dos encontros da minha confraria da ABS Campinas SBSomm teve como tema uma instrutiva degustação comparativa dos quatro estilos de vinhos de Valpolicella - desde o popular tinto básico - até as especialidades da região: Valpolicella Ripasso, Amarone della Valpolicella e Recioto della Valpolicella. Os quatro, lado a lado, com seus estilos bem distintos. Creio que nem todo mundo conhece bem tudo o que há na região. Alguns amigos até reconhecem o nome Valpolicella, mas não conhecem todos os estilos. Pra mim mesmo, foi o primeiro Recioto que provei na vida. Por isso, achei interessante registrar a degustação.

5 de julho de 2016

Inniskillin Vidal Icewine 2012

Sempre que bebemos Icewine é um acontecimento marcante. Esse precioso líquido dourado, normalmente engarrafado naquelas pequenas garrafinhas alongadas de 200mL, merece todas as formalidades e atenção. E a sua apreciação sempre merece um registro.

No último encontro da confraria, tivemos outra garrafinha de Icewine para compartilhar entre os confrades. Desta vez, era o Inniskillin Vidal Icewine 2012, feito da mesma uva - a Vidal - e na mesma região - a Península de Niágara, região dos Grandes Lagos, no sul do Canadá. Para uma apresentação da uva e da região, deixo como referência o texto do Icewine anterior: Jackson-Triggs Vidal Icewine 2012. Resta-me apenas fazer uma pequena introdução à vinícola.

3 de julho de 2016

Ixsir Altitudes Red 2010

Na Nossa Confraria Enogastronômica, temos um confrade antenado, caçador de grandes promoções e pechinchas. É o mesmo dos "velhinhos". Mas dessa vez, ele encontrou um vinho muito bom, o Ixsir Altitudes Red 2010 sendo vendido no supermercado perto de sua casa, por meros R$49,00.

1 de julho de 2016

Um Syrah do Rhône... só que não é da França

Quando falamos de Syrah plantada nas encostas do rio Ródano, pensamos no Vale do Rhône na França, principalmente na porção norte, onde ela reina absoluta. Porém, essa região que é conhecida mundialmente como Vale do Rhône pertence aos últimos 240Km(*) do trajeto que o rio corre até o Mediterrâneo. Aproximadamente 500 quilômetros rio acima, mais especificamente nos Alpes Suíços, o mesmo rio garante condições de cultivo à vinha. E lá, também podemos encontrar vinhedos de Syrah plantados às margens do Rhône.

(*) distância fluvial entre Vienne e Arles, calculada pelo site da VNF - Voies Navigables de France (clique aqui).